Após análise minuciosa realizada pelos informativos locais, durante seguidos carnavais, várias conclusões foram obtidas, por isso considera-se muito importante que todos passem a tomar conhecimento imediato que uma significativa tradição ainda sobrevive em Triunfo graças ao redobrado esforço de limitados grupos de pessoas ainda interessadas no fortalecimento da atrativa e deslumbrante apresentação dos famosos "Caretas"; figuras da comunidade ou convidados, que há mais de 80 anos utilizam vestimentas psicodélicas diferenciadas para contribuir no abrilhantamento desse destacado reinado triunfense, passando-se também à divertir-se à vontade, numa brincadeira sadia. Usam máscara fabricada de papel: tabuleta com chocalhos, chicote de corda agave; chapéu de palha decorado de fitas; roupa chamativa, para desfilarem no período destinado ao "Momo".O restante é alarme falso....
De forma superficial e após alguns ajustes necessários cobrados e acatados ao mínimo pelas últimas administrações públicas um tanto surdas e desinteressadas com a questão cultural - mas que passaram a reconhecer o valor simbólico do "Careta", podendo de alguma forma ser considerados alguns avanços. Além de naturalmente e através da mídia, haver aumentado o espaço de apresentações de significativa parte desses figurantes - considerados verdadeiros artistas, em eventos de cunho municipal (Carnaval; Semana Santa; Caravana da Saudade; Festa dos Estudantes; Exposição de Automóveis Antigos; Caravana da Saudade; Semana do Folclore; Festival de Cinema: Semana da Pátria; Moto Fest; Festa da Padroeira; Natal e Ano Novo ) ou de caráter estadual e nacional, nos últimos anos, demonstrando relativo prestígio. Vale ressaltar que uma equipe mais especializada tem marcado presença em: São Paulo, Brasília, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Fortaleza, Recife, Olinda, Natal, São Luiz, Maceió e outros mais. A maior parte deles é estimulada pelo patrocínio do Serviço Social do Comércio ( Sesc).
No entanto a realidade é bastante diferente e preocupante, devido ao pequeno número que se dispõe sair pelas ruas ladeirosas em "trecas", duplas ou sozinhos, exagerando na relação abaixo não chegam a 60 componentes, somando-se as turmas: "Alto da Boa Vista" - Abraão Almeida, Tunta, Marcelo Rodrigues, Mateus , Birino, Ronivon Paulino, Leonildo Silva, Vandi Florentino, Amarilio Rodrigues, Fofão, Thomas, Rinaldo; "Oásis do Sertão" - João Correia, Carlos Américo, Rosane Araújo, Ronaldo Inácio, Neide Campos, Carlos Ferraz, Cibele Aquino, José Carvalho, Wilson Viana, Zezé Viana, Ronaldo Bezerra, Waldemar Ferraz, Dayse Santos, Sandro Albuquerque, Rogério Santos, Neidjane Bezerra, Eron Paiva, Lêda Souza, Aurélio Ferrugem, Vera Diniz, Avelar Menezes, Rosane Souza, Adeildo Pereira, Marcos Florentino, Sandy Aquino, Américo Arruda, Magna Fernandes, Roberto Carlos, Aparecida Barbosa Romildo Johnson, Fátima Moura, Luiz Carlos Siqueira, Nadege Madureira, e mais recentemente - Rochael Melo, Hugo Bezerra, Luiz Carlos Romão, Edvanilson Rodrigues, Pândora Carvalho, Saulo Xavier, Jean Rodrigues, Gabriela Fernandes, Silvino Teles, Caio Borges, Larissa Bezerra ,Denis Gomes, Carlos Martins, Daniel Antas, Thomas Malaquias, Brenan Gonçalves, Darlânio Menezes, Arquimedes Rodrigues, Kamilla Suellen, Espedito Jr., Waldson Santos, entres outros.
Infelizmente, a mistura de cores que empolga e alegra multidões em vários recantos deste País,devido a falta de interesse e visão dos gestores e instituições públicas, seguido, do não apoio da Associação Comercial , participação das Associações de Bairros, entidades organizadas, tipo: educandários, repartições públicas, sindicatos, e a própria comunidade que deveria contribuir na participação como integrantes- sem precisar gastos nos trajes, uma vez não serem obrigados concorrer aos prêmios ofertados.Não aparece ninguém dos bairros: Encruzilhada, Rosário, Saudade, Bom Jesus, Liberdade,São Cristóvão, Surrão, Bela Vista.Enquanto isso, pode-se constatar em visitações realizadas em outros pontos carnavalescos tradicionais de Pernambuco, verdadeiras multidões de brincantes neste períodos, a exemplo de Bezerros ( Papangus), Pesqueira ( Caiporas), Nazaré da Mata ( Caboclinhos) e Afogados da Ingazeira ( Tabaqueiros). Na cidade de Bezerros calcular nas ruas 1000 papangus é pouco. Em Pesqueira mais de 400 caiporas. Nazaré da Mata cerca 600 caboclinhos. Já Afogados da Ingazeira, mesmo iniciando não se coloca desfilando menos que 200 tabaqueiros. Por que em Triunfo são tão poucos, embora seja a representação mais antiga?
Por: Carlos FerrazEditor/ Triunfo - PE
Considero da maior o relato feito sobre os Caretas de Triunfo, para que possamos à distância acompanhar essa tradição quase secular.
ResponderExcluirPARABÉNS CARLOS.
ExcluirINEGÁVEL O ESFORÇO DO AMIGO CARLOS FERRAZ E SUA EQUIPE DO BLOG OPINIÃO PELA MANUTENÇÃO, CRESCIMENTO E VALORIZAÇÃO DESSA NOSSA GRANDE TRADIÇÃO QUE ESTAVA EM BAIXA ULTIMAMENTE,
ExcluirEstamos às vésperas do Carnaval e não ouço a rádio local tocar um frevo sequer, nem incentivar as pessoas sairem de caretas ou veinhas
ExcluirRádio Comunitária a serviço da Prefeitura......
ExcluirTRATA-SE DE UMA ATITUDE COMPLETAMENTE IRRESPONSÁVEL.
ExcluirSempre que leio os instigantes artigos do Jornalista Carlos Ferraz, me vem a confiança de que a partir da sua valente pena de escritor, surjam muitos outros idealistas que, como ele, lutem com denodo pela preservação de uma identidade própria e diversificada das regiões e cidades interioranas do Nordeste -uma região que sofre disparidade econômica em relação ao restante do país, porém imensamente rica e que merece a preservação dos seus valores culturais e dos seus recursos naturais.
ExcluirTradição que sem o apoio dos entes públicos e dos que conhecem a cultura quase secular pode acabar como tantas outras tradições que foram esquecidas durante as gestões que passaram. Vê-se o carnaval completamente descaracterizado, sem o frevo como a sua principal veia já que estamos no Estado de Pernambuco, a substituição das músicas que também interferem no emprego indireto de músicos de toda região e do Estado além de trazerem outros ritmos que não são pernambucanos. A cultura Pernambucana é riquíssima e tão cheia de detalhes artísticos, Patrimônio do Estado e os Caretas, um patrimônio do Município que não tem o respeito que deveria ter. Estamos a beira do esquecimento e é necessário que matérias como esta, venham alertar a população acerca desta cultura que mão pode ser dizimada por incompetência, descaso e desconhecimento. Como já havia dito anteriormente, num país onde existem dois ministérios o que acompanham os Estados e Municípios que são de Educação e de Cultura como se Educação não fosse cultura e cultura não fosse educação, podemos afirmar que estamos na contramão e enquanto isso, em outras cidades do país, o empreendedorismo das culturas locais são difundidas, divulgadas, a nossa, CARETAS, se arrasta e poucos se arriscam a cultuar tal patrimônio.
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ExcluirSoube que o advogado Williams Carneiro Terto é um apreciador refinado da música e cantor de qualidade.
ExcluirO investimento da prefeitura no Carnaval dos Caretas é muito pouco, fica dependendo sempre do governo estadual, sem tomar qualquer iniciativa própria antecipada,visando diminuir as dificuldades.
ResponderExcluirA Prefeitura Municipal explica mas não justifica. Aqui o poder público só pensa pequeno. Infelizmente.
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ExcluirPOR FAVOR NÃO DEIXEM OS CARETAS DE TRIUNFO MORREREM É UMA TRADIÇÃO QUE MERECE TODO RESPEITO E ADMIRAÇÃO.
ExcluirA maioria desse povo citado nem saí mais... Tem a treca do Alto da Boa Vista que a cada ano cresce. Eles estão a todo vapor produzindo suas fantasias e acessórios dos caretas. Matheus, Thomas, os filhos de Dido etc.
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ExcluirViva a cultura nordestina, principalmente dos triunfenses !
ResponderExcluirSe não fosse as cobranças do blog Opinião e a participação do Sesc talvez os Caretas de Triunfo nem existissem mais. A onda toda estaria como um tal de Bloco do Exército que nada representa nossa cultura, mas recebe grande financiamento da Prefeitura por simpatia política.Tudo nesse lugar é difícil demais.
ResponderExcluirSenhores caretas, procurem os ex-mestres do assunto tais como;Zé Pequeno,Paitelo,Gavião,Roberto Trindade,Deca de zé do Carmo, Carlos de Zé de Americo,Davi,Barto de Nelsom Campos,Silvio de Onofre e outros cujo nome não lembro.
ResponderExcluirSr. Antônio Carlos, os griôs da cultura triunfense também andam sufocados com a falta de respeito para com a cultura da cidade. Todos os que o senhor mencionou, são conhecedores desta tradição mas ficam também com a corda no pescoço, infelizmente.
ExcluirA maioria desse pessoal já se foi, encontra-se doente, residindo fora ou perderam o estímulo depois de tantos anos sem o devido reconhecimento das administrações municipais , do comércio e da própria comunidade.
ExcluirParabenizo o jornal que nos envia todos dias informações à distância deixando a gente ciente do que ocorre na terrinha abençoada.
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