O habilidoso e hoje consagrado arquiteto Luiz Teles, estabelecido entre a Capital e o Município de Serra Talhada, por diversas oportunidades costumou definir nas amigáveis ocasiões passadas, quando o mesmo detinha tempo suficiente para reencontrar amigos progressistas , seja em Triunfo ou no, Mercado da Madalena, Recife, que o Complexo de Museus ( Cidade, Sacro, Cangaço e Engenho) - instalado no antigo prédio da Escola Barbosa Lima, situado na Praça Monsenhor Eliseu Leal Diniz, Centro - como um verdadeiro espaço atribulado aos tempos passados, recentes e futuros. Pois o mais importante, ao entrar num museu, é sair dele sabendo algo do que se viu. Dizem até os experientes no assunto que a peça só fala se você conseguir falar com ela.
Justificando na sua filosofia arquitetônica, embora não seja museólogo, que agora ou depois o específico local sempre estaria eternizado nos objetos componentes que ajudam a construir a história triunfense. Inaugurado na segunda administração do então prefeito Artur Ribeiro Viana, é o primeiro da Região do Pajeú e dos mais antigos do Interior do Estado.
Apesar das poucas salas de aula existentes no ex educandário que foram cedidas para guardar sem a devida estética e proteção dezenas de relíquias expostas como acervo dos museus Interessante portanto, reorganizarem as peças com essa interessante finalidade, podendo a entidade receber o público de terça a sexta das 9h às 16h e sábado e domingo das 9h às 13h. Não esquecendo o acesso de pessoas com dificuldade de locomoção.
Caso houvesse atrelado no ambiente o reivindicado "Arquivo Público", seria lugar mais apropriado para o visitante identificar diversas personagens que infelizmente são conhecidas somente como título de artérias públicas ( ruas, praças, avenidas), a exemplo dos ilustres homenageados: Olimpio Wanderley, Lucas Donato, Manoel Siqueira Campos, Pompílio Wanderley, Laurindo Diniz, Frei Fernando, Clementino Diniz, Joaquim Antas Florentino, Manoel Pereira Lima, Aprígio Assumpção, Joaquim Távora, Ulysses Wanderley, Padre Ibiapina, Isaías Lima,Deodato Monteiro, Frei Ângelo, Luiz Maia, Simões Mafra, Marçal Maia, José Veríssimo, Artur Viana, José Rodrigues, Julio Ramos, e outros nomes mais recentes.
Por: Carlos Ferraz
Editor/ Triunfo PE
Por: Carlos Ferraz
Editor/ Triunfo PE
Gostaria que as autoridades usassem o mesmo critério e rigor que utiliza o Sesc com a Fábrica de Criação. O museu encontra-se muito defasado e sem espaço adequado para exibição.
ResponderExcluirA estrutura realmente é muito falha e merece ser adaptada para facilitar o deslocamento de deficientes visuais e cadeirantes.
ExcluirSempre que leio os instigantes artigos do Jornalista Carlos Ferraz, me vem a confiança de que a partir da sua valente pena de escritor, surjam muitos outros idealistas que, como ele, lutem com denodo pela preservação de uma identidade própria e diversificada das regiões e cidades interioranas do Nordeste -uma região que sofre disparidade econômica em relação ao restante do país, porém imensamente rica e que merece a preservação dos seus valores culturais e dos seus recursos naturais.
ExcluirA comunidade adjacente agradeceria se por ventura a administração municipal lembrasse de ampliar o museu, atraindo mais visitas e provocando rendimentos comerciais.
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ExcluirPor que permanece sempre fechado o "Castelinho", prédio onde funciona setor informativo que sugerem as rotas que levam a pontos turísticos de Triunfo?
ResponderExcluirA oposição inconformada, a imprensa tendenciosa e a elite branca golpista daqui querem arranjar defeito onde não existe. O museu está bom demais, pior se não tivesse. quem visitar e não gostar, problema....
ResponderExcluirParabéns a todos que representam o Opinião pela união em prol da melhoria da cidade. O trabalho em conjunto visando esse objetivo, foi o principal fator. Agora, por favor, esqueçam as rixas e continuem trabalhando para que continuemos em destaque. Algum dia, uma administração irá lhes ouvir como bem merecem.Na minha visão entendo que têm contribuído o suficiente.
ResponderExcluirA administração de um museu requer formação especializada. As peças do acervo precisam ser classificadas, catalogadas e, principalmente, inventariadas. Habilitar os servidores não será difícil, porem é preciso uma decisão. O museu precisa ser registrado junto a uma instituição central. Haveria de ser constituída um conselho cultural, independente de facção politica, para supervisionar a organização e funcionamento do museu.
ResponderExcluirSenhor Antonio, tenho ao longo dos anos como leitora assídua desse conceituado jornal, observado um incansável empenho da atuante equipe, tentado de todas as maneiras sensibilizar os administradores municipais para que seja melhorada a estrutura e o acervo daquele espaço que tive oportunidade de visitar pela segunda vez, quando estive hospedada no Sesc o ano passado no Hotel do Sesc e pude constatar um amontoado de peças desarrumadas como exposição, além daqueles documentos xerocados sobre o bando do cangaceiro Lampião, sem qualquer valor.Tem muito a melhorar como museu.
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