Estadão Conteúdo
– Na defesa que entregaram ao Supremo Tribunal Federal no último dia
26, os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva modificaram
as explicações do Instituto Lula sobre o tríplex 164-A, no Guarujá.
Em
nota divulgada no fim de janeiro, o instituto informava que Lula e dona
Marisa visitaram o apartamento junto com o presidente da OAS, Leo
Pinheiro, sem nenhum detalhamento.
Na
peça enviada ao STF os advogados acrescentaram que a visita foi “a
convite” de Pinheiro. E incluíram: “A visita guiada foi certamente uma
simples deferência à condição de ex-Presidente do aqui autor, através da
qual se objetivava convencer a família Lula quanto aos atrativos da
unidade”. A reportagem perguntou ao Instituto, depois de divulgada a
nota, o motivo de o empresário ter comparecido à visita. O Instituto não
respondeu.
A
outra modificação é sobre a avaliação das condições do imóvel na
“visita guiada” com Pinheiro. Diz o Instituto: “Lula e Marisa avaliaram
que o imóvel não se adequava às necessidades e características da
família, nas condições em que se encontrava”. Dizem os advogados: “Nessa
ocasião avaliou que o imóvel superava as necessidades e características
da família”.
A
nota não é cristalina quanto à decisão de reformar o apartamento, em
consequência de não ter agradado ao casal. Mas afirma que depois da
visita com Pinheiro “Marisa Letícia e seu filho Fábio Luis Lula da Silva
voltaram ao apartamento quando este estava em obras”.
Ao
STF a versão é diferente: “A OAS ainda insistiu em seu esforço pela
venda, tendo convidado a esposa do autor a visitar o empreendimento, o
que esta fez, acompanhada do filho. Estes realizaram a visita para ver o
que havia sido alterado, a título de curiosidade, mas acabaram por
manter a avaliação inicial de que o imóvel não se adequava às
necessidades da família”.
Créditos: As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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