sábado, 30 de abril de 2016

PRESERVAR AS TRADICIONAIS BICAS CABEÇA DE JACARÉ - POR CARLOS FERRAZ






Depois de minuciosos levantamentos efetuados por  turismólogos, representantes de diferentes órgãos do setor, fica definitivamente comprovado para detentores de dúvida, que o município de Triunfo detém o mais significativo potencial turístico do interior de Pernambuco. Isso pode ser constatado para moradores e frequentadores, quando resolverem percorrer as ladeirosas ruas, travessas e avenidas, munidos da necessária paciência, para observar detalhes estruturais ainda conservados nos casarios do Centro Histórico. Entre elas, bicas de água confeccionadas de maneira artesanal utilizando "lata" ou "zinco", no formato "cabeça de jacaré".

Infelizmente, são mínimas as unidades restantes,culpa da questionável  visão administrativa, ausência de sentimento nativista dos sequenciados governantes. Esses jamais estiveram preocupados investir nos princípios básicos de preservação da história antiga e recente, nem tampouco de manutenção patrimonial e preservação da história. Alguns desses elementos ignorantes que enxergam apenas assistencialismo, nepotismo, paternalismo, respaldados por  "cabeças pensantes" e "ativistas culturais" sob  questionamento e chegaram a  apontar inclusive as sugestões para manutenção.

Resta aos poucos idealistas existentes e realmente comprometidos lutar pela belíssima cidade denominada " Oásis do Sertão",  promoverem junto a segmentos sociais triunfenses, efetiva  campanha visando ser adotado o retorno desse ornamento tradicional nos imóveis antigos urbanos, uma vez as existentes demonstrarem  aparente abandono e danificação. Quando poderiam ser mais um destaque simbólico. Essa bicas metálicas eram fabricadas no passado pelos profissionais de funilaria:  Adalberto, "Dôga", Adilson, entre outros. Não se deve é deixar ocorrer intervenções horrorosas por canos PVC como na Rua Ulysses Wanderley, Bairro do Surrão.

32 comentários:

  1. Está repleto de razão o editorial do Opinião, porque o município de Triunfo detém todas essas particularidades e não procura valorizar como deveria.

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    1. Falta um artesanato que identifique a cidade e aumente a renda das famílias.

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    3. Ivanice Leite Fernandes19 de abril de 2016 às 14:43

      Sendo parte do Governo Municipal a restauração das ainda existentes e a implantação de similares nas casas antigas.

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    4. Podem esperar deitados que em pé cansa.Esse pessoal está se preocupando com nada disso...

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    5. essas bicas nas frentes das casas mostradas nas fotos com canos de plástico realmente fica uma lástima.

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    6. OLÁ CARLOS BOA TARDE.

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    7. Verdade.

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    8. Eita Triunfo amada!

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    9. MARIA CARMO LACERDA4 de maio de 2016 às 10:26

      OLÁ CARLOS BOA TARDE.

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    10. Solicita à Redação desse conceituado jornal que retome a campanha voltada para recuperar essas relíquias.

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  2. Talvez por ignorar o quanto poderiam usufruir financeiramente com um fluxo constante de visitantes.

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    1. Antonio Carlos dos Santos19 de abril de 2016 às 14:02

      acabaram foi com tudo e colocaram canos pvc, essa é a mentalidade atual da cidade invadida por ignorantes que logo se tornam candidatos eleitos

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    3. Poderiam incrementar cursos de funilaria para os interessados em exercer este artesanato fabricando em tamanho natural, em miniaturas, como chaveiros, etc, sempre com o tema as bicas de água forma de jacaré.Salientando ser este um trabalho de reciclagem cuja matéria prima serão sempre latas usadas.

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  3. Rubens Alves de Almeida19 de abril de 2016 às 13:19

    O município de Triunfo detém por sua peculiaridade o maior potencial turístico do Interior de Pernambuco, mas parece que infelizmente seus governantes e habitantes não tem sabido aproveitá-lo devidamente.

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    1. RESTAM POUCAS BICAS NAS RUAS E ASSIM MESMO DANIFICADAS.

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    3. Onde está o pessoal do turismo que não enxerga isso?

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    4. deixa entra denis bolinha e carrim de miltom no turismo q muda

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  4. WALTER ALVES DE SOUZA19 de abril de 2016 às 13:40

    NÃO ADIANTA LARDEAR SEU FRIO GOSTOSO SE COM ESTE NÃO TIVER UMA BELA E DIFERENTE PAISAGEM PARA O VISITANTE APRECIAR.

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    1. Deveriam usá-las como símbolo da cidade, fazendo delas base para um artesanato de lata.

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    3. José Henrique dos Santos19 de abril de 2016 às 17:48

      Sinceramente não consigo entender a razão de tanta proposta ofertada nesse blog em benefício da cidade, ficar à deriva sem receber qualquer atenção da administração.

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  5. Façam por onde os turistas lembrarem as regiões frias e possam retornar a Triunfo para tornar a usufruir-la, além de propagá-la com familiares e amigos.

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  6. GÁRGULAS, elementos arquitetônicos frequentes nas fachadas das construções antigas de Triunfo.
    Antônio Timóteo Sobrinho (em 30/03/2016)



    Foto 1. Drenos de águas pluviais- gárgulas - instalados nas fachadas das construções centenárias de Triunfo – Pe.
    Cumpre descrever, para as gerações mais atuais do que a minha, sobre uma peça de adorno frequentemente antes encontradas das fachadas dos prédios mais antigos de Triunfo, hoje, já não mais frequentes.
    O nome apropriado para tais elementos arquitetônicos é gárgula. Consiste de um tubo simples metálico ou de cerâmica, com 80 a 100 centímetros, instalado perpendicularmente a superfície frontal do prédio com a finalidade de projetar o jato de águas pluviais coletadas na calha construída sobre a parede da fachada, para além da superfície da parede, de forma a não estragar a pintura e não molhar algum transeunte porventura presente na calçada durante a chuva.
    Nas construções mais ricas, portanto mais aparelhadas, tais elementos terminavam por obras de arte (artesanatos ou esculturas singulares) representativas da boca de serpentes, dragões ou jacarés. Na antiguidade, se dizia que as gárgulas eram os guardiões dos prédios e que à noite tornavam-se vivos.
    Nos anos sessenta, e mesmo até setenta, era comum se encontrarem as gárgulas em todos os sobrados construídos no final do século XIX e início do século XX, situados na praça 15 de novembro (praça da matriz ou quadro da feira). É possível afirmar que as gárgulas existiam às dezenas, se não centenas delas podiam ser encontradas instaladas em todos os sobrados da época citada.
    A Foto 1 ilustra uma gárgula remanescente em Triunfo, ou quem sabe, restaurada e reinstalada.




    Foto 2. Gárgulas na Catedral de Notre Dame, em Paris.

    Uma lenda francesa gira em torno do nome de São Romano (+ 641 D.C), primeiro chanceler do rei merovíngio Clotário II, que foi feito bispo de Ruão. A história relata como ele e mais um prisioneiro voluntário derrotaram "Gárgula", (La Gargouille), um dragão-do-rio (ou serpente-do-rio) que vivia nos pântanos da margem esquerda no rio Sena, em Ruão, e que afundava os barcos e comia as pessoas e os animais da região. Um dia, o bispo atraiu a Gárgula para fora do rio com um crucifixo, e usando seu lenço como cabresto, levou o monstro até à praça principal. Lá, os aldeões a queimaram até a morte.
    Gárgulas, ou mais precisamente quimeras, foram usadas na decoração no século XIX e no começo do século XX em construções de cidades como Nova Iorque e Chicago. Gárgulas podem ser encontrados em muitas igrejas e prédios.
    Uma das mais impressionantes coleções de gárgulas modernas pode ser encontrada na Catedral Nacional de Washington, nos Estados Unidos. A catedral iniciada em 1908 é encrustada com demônios em pedra calcária. No século XX, o neogótico produziu muitas gárgulas modernas, notavelmente na Universidade de Princeton, Universidade de Duke e na Universidade de Chicago

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    1. ANA CLÁUDIA SIQUEIRA CAMPOS19 de abril de 2016 às 14:31

      ADMIRO POR DEMAIS OS COMENTÁRIOS E POSTAGENS PUBLICADAS PELO SENHOR ANTONIO TIMÓTEO SOBRINHO, QUE NEM CONHEÇO, MAS DEMONSTRA UM DESEJO ENORME DE PODER CONTRIBUIR COM A SUA CIDADE ATRAVÉS DESTE CONCEITUADO JORNAL MIDIÁTICO QUE MESMO NÃO SENDO NATURAL DE TRIUNFO, POR INDICAÇÃO DE UMA AMIGA E DEVIDO SEREM MEUS AVÓS ORIGINÁRIOS DESSE BELÍSSIMO LUGAR, PASSEI A ACOMPANHAR O EFICIENTE TRABALHO DESENVOLVIDO PELA EQUIPE. MEUS PARABÉNS.

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    2. Caríssima Ana Cláudia
      Ser triunfense é um estado de espírito. Você como eu, também, não nascemos em Triunfo. Temos porem no DNA resquícios dos nossos ancestrais. Eu moro, atualmente, em Recife. Diariamente curto saudade daquele lugar impar. Podemos nos comunicar, ainda que pelo Face ou pelo Zap.

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    3. Maria das Graças Menezes19 de abril de 2016 às 15:22

      parabéns doutor antonio timóteo o senhor sempre presente favorável a sua terra, enquanto outros filhos se esquivam de apontar saídas que poderiam valorizar ainda mais aquele recanto que é nosso.

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    4. EXCELENTES SUGESTÕES QUE DEVERIAM SER APROVEITADAS SEM QUESTIONAR, POIS TRATA-SE DE CUSTO IRRISÓRIO, PODENDO SER DIVIDIDO COM O PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL.

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  7. As bicas de água em forma de cabeça de jacaré era o mais peculiar e original ornamento dos antigos casarões do centro da cidade.

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