A "greve" disfarçada da polícia militar em vários Estados está servindo de advertência e ensinamento para se chegar a uma importante conclusão: a unificação das polícias, militares ou civis, é uma tese subversiva que representa um grave risco à segurança e à ordem pública.
Não é aceitável que a paralização de uma categoria, que exerce uma função essencial de Estado, justamente a de garantir a segurança e a ordem pública, a exemplo das Forças Armadas, exponha a população à violência e à ação de bandidos e desordeiros, deixando os governos reféns de lideranças sindicais com pretensões políticas ou de reajustes salariais que fragilizam as finanças do Estado.
É preciso reforçar o efetivo e as competências da Guarda Nacional e das guardas municipais, com formação e treinamento adequados, para, em situações excepcionais, substituirem a ausência ou a insuficiência de efetivos policiais.
As forças armadas também precisam estar preparadas para essas eventualidades, incluindo nos seus cursos regulares disciplinas do curso de formação de polícia.
A concentração de poder sempre dará margem a abusos e subversão da ordem.
É preciso estender o sistema de freios e contrapesos, que inspirou o princípio da separação dos poderes nas repúblicas, também às corporações policiais militares.
Não custa lembrar que a greve é proibida para os militares.
Por: Ruy Trezena Paru Jr
Jurista
Muito centrado artigo, alerta para um risco perigoso unificar as forças policiais, seria uma tática de regime ditatorial
ResponderExcluirSerá que existe outro meio para reivindicar os direitos?
ExcluirExpor a vida! Passar privações de toda ordem! Não ser reconhecido! Num país vergonhoso como está o nosso! Onde tudo parece está de cabeça para baixo, e ninguém ver! É muito fácil falar! Condenar! Agora viver a situação de muitos policiais é que são elas!
Nada de unificação, seria um desastre ser concentrado todo o aparato policial do Estado numa força única.
ExcluirOportuno assunto abordado pelo senhor Patu, que tem se destacado nos diferentes temas aqui publicados , agora com maior frequência. A questão da polícias é algo melindroso que precisa receber um análise profundo em relação ao corporativismo crescente apresentado ultimamente .
ResponderExcluirTEM INTEIRA RAZÃO
ResponderExcluir