O mundo está em profusão de ideias e mudanças tecnológicas.
Nunca antes na história tantas mudanças ocorreram em um só tempo, em uma só época.
O nacionalismo exacerbado e a xenofobia são reações naturais à globalização e a intensificação das relações internacionais, sobretudo propiciado pelo mercado, pelo turismo e pela rapidez das comunicações eletrônicas.
Serão inúteis as tentativas de fechamento de fronteiras ou o estabelecimento de comunidades fechadas de mercado comum.
Nada deterá o comércio internacional virtual de bens, valores e serviços, que poderão ser transferidos virtualmente para qualquer parte do mundo, por meio magnético e com o uso de drones e impressoras 3D.
O Estado, como organização política representativa de um povo sobre determinado território, será incapaz de estabelecer limites legais a essas mudanças relacionais e tecnológicas.
Internamente, em cada país, essas mudanças afetarão os meios de produção, os transportes, o comércio e, especialmente, o controle e a fiscalização da gestão pública.
O mundo social e patrimonial está se desmaterializando. Cada vez mais virtual, integrado, transparente e comunicativo.
As informações viajam em redes computadorizadas; os valores, em contas, já não se transferem por dinheiro ou cheque, mas por cartões ou celulares; os bens mais preciosos são incorpóreos (as marcas, as fórmulas, os programas de computador, os meios de comunicação, assim como as criações artísticas, científicas e tecnológicas), e não mais os imóveis.
Muito em breve, todo trabalho industrial, agrícola e manual repetitivo será abolido. O trabalho humano será concentrado nas áreas de: criação artística, científica, tecnológica e literária; consultoria e gestão de pessoas, coisas, sistemas, produção, meio ambiente, reciclagem, comércio, transportes etc; segurança e justiça; relações humanas, bem-estar e assistência social; saúde e restaurações; esportes; recreação e entretenimento; educação, cultura e pesquisa; e outras.
Haverá uma grande valorização de profissionais e técnicos ligados à criação, ao comportamento, ao bem-estar e a saúde das pessoas. O turismo, as atividades recreativas e esportes empregarão milhões de pessoas.
A grande maioria das pessoas tenderá a trabalhar como profissionais liberais, em pequenas empresas, com liberdade para definir as horas de trabalho e o seu regime de descanso. Outros tantos, mais cativos, trabalharão em cooperativas ou como sócios de grandes organizações de produção, segurança, construção e manutenção.
A imposição do trabalho sobre o capital dar-se-á pela valorização da criação individual, do conhecimento e da capacidade humana individual de gerar riquezas, não pela sua formação política ou demonstração de força mobilizadora e paralisante.
O Estado, integrado por todas essas organizações, será o órgão central de um sistema muito mais complexo e disseminado, mas sem o ativismo autoritário, a pessoalidade e a concentração de poderes como se conhece hoje, vulneráveis a abusos, vaidades e toda sorte de imperfeição humana.
A ignorância, a força bruta e a intolerância não terão vez nesse mundo novo que já se anuncia...
Por: Dr. Ruy Trezena Patu Jr.
Jurista
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Seria novamente necessária a significativa influência da mocidade para oxigenar os movimentos de ruas e engajamento na luta pelo retorno do Brasil à normalidade democrática.. Mas como, se a grande maioria parece alienada e sem procurar ler o que deveria para entender a realidade e não publicações direcionadas plantas nas redes sociais pelo contraditório esquerdismo de meia tigela que tenta enganar aos inconscientes ?
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ExcluirALIENADO É UMA EXPRESSÃO QUE PODE SER ENTENDIDA COM SIGNIFICADOS DIFERENTES. UM DELES ABRANGE PESSOAS QUE SE DEFINEM DE FORMA DIFERENTE Á ATIVIDADE POLÍTICA. SETORES MAIS CONSERVADORES DO BRASIL DEFENDIAM , NO PERÍODO DE EXCEÇÃO, QUE O ESTUDANTE DEVERIA SE DEDICAR SOMENTE ÀS SUAS TAREFAS NOS COLÉGIOS E UNIVERSIDADES.
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ExcluirCada vez melhor esse jornal com a participação de gente competente, como Dr. Ruy Patu. Admiro também Luiz Saul; os médicos João Veiga, Alexandre Mattos, Lucilo Correia; Antonio Timóteo; Marcos Florentino. Parabéns!
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