segunda-feira, 8 de maio de 2017

EM TEMPO DE RISOS RAROS ...ENTÃO TÁ ENTÃO... POR LUIZ SAUL


Cassada por crime de responsabilidade, investigada por crimes eleitorais, delatada por corruptos e corruptores da Lava Jato, ainda assim estes estudantes e professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, resolveram homenagear Dilma Roussef.
É o Rio Grande da vanguarda do atraso, metida até a medula com os corruptos e os comunistas.(Polibio Braga)

Em tempos de risos raros, é sempre possível que o cérebro em ruína da dilma nos socorra com os conteúdos que solitariamente considera de profundidade político-filosóficos, mas que servem apenas para amenizar os maus humores de tantos, além de lembrar o deslize da sua escolha. Vai que agora a mulher participou de aula inaugural na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e, no curioso e non sense idioma que pratica, resolveu explicar a origem e o desenvolvimento da corrupção, para concluir que tudo começa com dinheiro. E ninguém sabia, pois não? Melhor que qualquer descrição será ouvir os áudios de sua “palestra” que estão disponíveis por aí. 

A dúvida que remanesce é se a origem do convite à mulher decorreu de pegadinha da Universidade, ou se se tratou de iniciativa partidária para um evento fechado com a garantia de aplauso sectário, ou ainda se decorreu de descuido da inteligência dos promoters. No final, ainda que especialista no assunto, a mulher só tratou da origem como sendo dinheiro. Ainda assim, foi aplaudida, também não se sabe se por comiseração, gozação ou cumpañerismo de estudantes recém iniciados na vida acadêmica.

O case dilma haverá de merecer em algum momento uma avaliação psicológica e política mais aprofundada para compreender não só a sua trajetória, mas também a sua inclusão no complicado cenário institucional do país por intermédio do Lula em momento de acaso bêbado. Egressa de uma hoje duvidosa resistência armada, transitou por secretarias gaúchas e por loja falida de R$1,99, até “aparecer” na Petrobrás, como presidente do Conselho, na época em que seu Pasadena que ela bisonhamente afirma ainda desconhecer. A sua afirmação remete, como se isso fosse possível, o funcionamento do Conselho de Administração da Petrobrás à condição de assembleia de clube de esquina.

É claro que não se lhe pode debitar toda a corrupção que já se encontrava consolidada na estatal. Mas, então, outra vez e como sempre encachaçado o Lula promoveu-a à condição de administradora gerencial de qualidade inigualável para assentá-la na chefia da Casa Civil. Aí então rolou Erenice, os ciúmes do Dirceu e a chegança do Palocci. Naquele momento, com as cabeças teoricamente presidenciáveis rolando à sua volta por conta do mensalão, vai que o Bhrama entornou outras e outras, para apontar o dedão para ela e contra o país. Sobre isso, aliás, recorrendo ao pensamento do espiritismo, até pode ser que, com esses personagens, o Brasil se encontre em fase de reparação de pecados seculares. 

Mas, voltando ao assunto, uma vez ungida, a mulher desmontou a economia da nação em um projeto populista aqui e ali orquestrado pelo mentor e pela ganância do seu partido. Como não acreditava no amanhã, usou o ontem para fortalecer o conluio interno de um círculo de conspiradores submissos e com associações criminosas com marqueteiros (como agora se comprova) e outros mais – e os quais renega hoje na mais perfeita obediência à “ética” do banditismo – até que, um mandato e meio, foi democraticamente expulsa.

Fica a impressão de que a trajetória da mulher se compôs por oportunidades de descuidos históricos de uma pessoa errada em momentos certos ou vice-versa. E tanto que, por não acreditar em erros, continua se comportando como presidente golpeada e exilada, e, mais que isso, ensaiando candidaturas futuras como forma de recobrar um reconhecimento que equivocadamente o eleitor incauto lhe ofereceu. 

Resumindo, de discutível guerrilheira, a comerciante fracassada e secretária gaúcha, ascendeu a conselho de estatal, passando pela Casa Civil e gerente “qualificada”, presidente enxotada, corrupta e parceira de criminosos, para chegar agora a ex-presidente que não sabia de nada a respeito da atuação criminosa de todos esses “mentirosos” que estão enlameando a sua “heroica” história de vida e de batalhas pelo bem do Brasil.
Então tá então


Por: Luiz Saul Pereira 
        Brasília - DF

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