quarta-feira, 17 de maio de 2017

TRABALHADORES TERCEIRIZADOS NAO SAO TRABALHADORES DE SEGUNDA CLASSE POR VERA SILVA

Aspectos importantes a observar na Terceirização de Serviços



Muitas mudanças e surpresas vêm ocorrendo em ritmo acelerado no Brasil e no Mundo. No Brasil, os últimos tempos se sobressaem. E a gente se pergunta:  para onde estamos indo? O que nos espera, enquanto cidadãos? O que nos espera, enquanto profissionais? O que nos espera, enquanto aposentados?

Percebe-se, por um lado, um certo desânimo e descrédito. Por outro lado, apreensão. Porém, as mudanças continuam e é fundamental que as pessoas se informem, entendam, busquem soluções que lhes convenham, a fim de que não venham a ter mais problemas e dissabores.

O livro de minha autoria:  Da Revolução Industrial à Gestão com Pessoas e Coaching trata, entre outros assuntos, da necessidade de se quebrar paradigmas, na busca de construir uma realidade de trabalho humana, saudável e produtiva, estimulando assim, envolvimento, criatividade, inspiração, inovação. Iniciei o Terceiro Capítulo com a seguinte citação, de Fela Moscovici:

“Como será a organização do futuro? Depende de cada um de nós – que a estamos construindo – seja por omissão, alienação, passividade, conformismo, seja por conscientização, lucidez, engajamento e iniciativa de ação. ”

O assunto que está à flor da pele é a terceirização. Quais os prós e contras da terceirização? O tempo é quem nos dirá...

Como dizia o gato do livro Alice no País das Maravilhas: “Se não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”. Essa metáfora nos ensina que precisamos saber onde estamos e onde queremos chegar, para construirmos caminhos mais favoráveis, em qualquer situação. Portanto, é importante entendermos como funciona até então, a terceirização, e como funcionará a partir de agora.

A título de informação, estarei transcrevendo, em parte, o que escreveu Miguel Ruiz - diretor da MR Consultoria, que atua em outsourcing de TI (Terceirização de serviços de Tecnologia de Informação).


Não desviando do meu foco e da minha especialidade, estarei agora ressaltando o que escreveu o mesmo autor, sobre GENTE, sobre as PESSOAS que prestam serviços, dentro dessas “Relações de Terceirização”. Ele diz o seguinte:

“O aumento gradual da terceirização nas áreas estratégicas indica que a modalidade tem trazido vantagens às corporações. Algumas, no entanto, esqueceram que os terceirizados também colaboram para o desenvolvimento da empresa em todos os seus níveis e que trabalham com comprometimento e seriedade, como qualquer outro colaborador. Como caiu no esquecimento, hoje, muitos profissionais, por serem terceirizados, são obrigados a conviver com a discriminação, em questões que devem ter primazia para um bom desenvolvimento do trabalho, como as condições físicas e materiais adequados e a participação na tomada de decisões, fundamentais para a gestão da própria área que atuam. Alguns sequer podem ser capacitados com treinamentos previstos ao corpo funcional. Esses mesmos, que amanhã servirão para o desenvolvimento de uma atividade em vigor, sofrem com a falta de reconhecimento no trabalho. ”

E é nesse sentido que me alinho com o autor, desejando que as empresas que terceirizam sejam inteligentes. Valorizem a sua força de trabalho, o seu capital intelectual, seja ele de colaboradores efetivos ou terceirizados. Conceda-lhes tratamento digno, ético, condições físicas e psicológicas adequadas, remuneração compatível com suas funções e desempenhos efetivos, viabilizando a participação de todos. As empresas são organismos vivos, formadas por pessoas e precisam lembrar sempre que a melhor performance e produtividade do trabalhador só será “mobilizada e disponibilizada em favor da empresa por meio de valorização, motivação, oportunidade de desenvolvimento, crescimento e incentivos, não apenas financeiros. Do contrário, eles apenas farão “a sua obrigação”, nem mais, nem menos.

Prezados leitores da Madalena e da Torre, prezados anunciantes colaboradores do Gazeta da Torre e pessoas em geral, vamos refletir sobre isso?

Vamos ser “atores” e não coadjuvantes da construção de uma nova realidade de trabalho, seja através de Contratos de Terceirização ou Contratos Formais?

Vamos ajudar a resgatar a ética, a justiça e a humanidade, sendo nós todos, pessoas melhores, vivendo em um Mundo Melhor?

Abraço fraterno!


Vera Silva (verasilva.mastercoach@gmail.com)

5 comentários:

  1. Ela voltou! Que bom..

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    1. gostei muito da participação eventual dessa senhora

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  2. Maria de Lourdes Diniz17 de maio de 2017 às 18:49

    PARABÉNS!

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  3. Matéria bastante informativa que merece largo reconhecimento a sua autora.

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  4. Cristinaldo Pereira de Cris19 de maio de 2017 às 08:19

    Só não recebi em dia. Só quando os patrões decidem pagar. E não recebi os direitos mutas vezes pois as empresas fecham as portas sem pagar nada. Os vigilantes são a maior prova disso. E isso acontece agora , imagina se passa a reforma!

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