terça-feira, 14 de agosto de 2018

11º FESTIVAL DE CINEMA DE TRIUNFO TERMINA OUTRA VEZ COM SALDO BASTANTE POSITIVO


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O 11º Festival de Cinema de Triunfo foi realizado entre os dias 6 e 11 de agosto e homenageou a atriz pernambucana Ilva Niño e o ator baiano João Miguel.
 Ilva Niño, atriz pernambucana uma das homenageadas.

João Miguel em "Bispo", em cartaz no Sesc Bom Retiro, em SP – Foto: Ricardo Prado... - 
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Confira os vencedores das mostras competitivas: 
TROFÉU CINECLUBISTA DE MELHOR FILME PARA REFLEXÃO
11 Minutos, de Hilda Lopes Pontes 
Menções Honrosas:
Tempo Circular, de Graciela Guarani
Arara: Um filme sobre um Filme Sobrevivente, de Lipe Canêdo
Nome de Batismo – Alice, de Tila Chitunda
Maria, de Elen Linth e Riane Nascimento

PREMIAÇÃO DO JURI POPULAR
- Melhor Curta-Metragem da Mostra Competitiva dos Sertões: Uma balada para Rocky Lane, de Djalma Galindo
- Melhor Curta-Metragem da Mostra Competitiva Pernambucana: Entre Pernas, de Ayla de Oliveira
- Melhor Curta-Metragem da Mostra Competitiva Infanto-Juvenil: A Formidável Fabriqueta de Sonhos Menina Betina, de Tiago Ribeiro
- Melhor Curta-Metragem da Mostra Competitiva Nacional: Maria, de Elen Linth e Riane Nascimento
- Melhor Longa Metragem da Mostra Competitiva Nacional: Organismo, de Jeorge Pereira

PREMIAÇÃO DO JÚRI OFICIAL DO FESTIVAL
CATEGORIA CURTA-METRAGEM:
Melhor atriz: Arly Arnaud, pelo filme No fim de tudo
Melhor ator: Silvério Pereira, pelo filme No fim de tudo
Melhor Som: Richard Soares e William Tenório, pelo filme Cine São José
Melhor Trilha Sonora: Henrique Macêdo, pelo filme Edney
Melhor Direção de Arte: Chia Belotopelo filme Fazenda Rosa 
- Melhor produção: Alexandre Soares Taquary, pelo filme Repulsa
Melhor Montagem: Amandine Goisbault, pelo filme Nome de Batismo – Alice
- Melhor Fotografia: Roberto Iuri, pelo filme Entre Pernas
Melhor Roteiro: Hilda Lopes Pontes, pelo filme 11 Minutos
Melhor Direção: Carlos Nigro, pelo filme Casa Cheia
Melhor Filme da Categoria Curta-Metragem dos Sertões: Uma balada para Rocky Lane, de Djalma Galindo
Melhor Filme Infanto Juvenil: Médico de Monstro, de Gustavo Teixeira
Melhor Filme Pernambucano: Nome de Batismo – Alice, de Tila Chitunda
Melhor Filme da Categoria Curta-Metragem Nacional: Maria, de Elen Linth e Riane Nascimento

CATEGORIA LONGA-METRAGEM NACIONAL
Melhor Personagem de Longa-Metragem | Troféu Fernando Spencer: Cristiano Burlan, pelo filme Elegia de um crime
Melhor ator: Guilherme Magnata, pelo filme Organismo
Melhor Atriz: Bianca Joy Porte, pelo filme Organismo
Melhor Som: Pablo Lopes, Chris Llemgrueber, Paulo Umbelino, Guga Rocha e Fernando Arroyo, pelo filme Organismo
Melhor Trilha Sonora: Amores de chumbo
Melhor Direção de Arte: Séphora Silva, pelo filme Amores de chumbo
- Melhor Produção: Carol Ferreira, Luiz Barbosa e Mannu Costa, do filme Em nome da América
Melhor Roteiro: Tuca Siqueira, pelo filme Amores de chumbo
- Melhor Montagem: Caioz e João Maria, pelo filme Em nome da América
Melhor Fotografia: Beto Martins, pelo filme Amores de chumbo
- Melhor Direção: Tuca Siqueira, pelo filme Amores de chumbo
Melhor filme da categoria Longa Metragem: Organismo, de Jeorge Pereira
 - Menção Honrosa: Elegia de Um Crime, de Cristiano Burlan{
Troféu ABD- APECI
Mostra competitiva de curta-metragem nacional
Filme: 11 minutos (Hilda Lopes Pontes)

No Brasil a cada minuto uma mulher é estuprada. Para que o feminicídio fosse reconhecido como crime de ódio a mulher, foi necessário que uma mulher fosse presidenta.51% da população brasileira é composta por mulheres e 54% de negras e negros. A linguagem audiovisual pode servir para denunciar a violência ou para reforça-la.Muitas vezes o que é justificado como denúncia na tela se não bem conduzido, nos faz revisitar a violência e até fetichiza-la.O filme 11 minutos se destaca por atuações precisas e maestria na representação dos simbolismos do machismo. A direção de Hilda Lopes Pontes, explicita a misoginia cotidiana a partir da representação do agressor, não como um monstro, mas como um homem comum, que nos deparamos em casa, na rua, no trabalho, convidando os homens comuns a refletir sobre suas práticas machistas. Evocar a presença de outras mulheres fortalece em nós a coragem para continuar lutando para mudar essa realidade.
Troféu ABD- APECI
Mostra competitiva de curta-metragem nacional

Menção honrosa:
Filme: Maria (Elen Linth e Riane Nascimento)

Um filme em primeira pessoa. Elen Linth e Riane Nascimento nos apresentam não só um filme sobre a mulher Maria, mas com Maria. Diante das ausências no cinema, esse filme afirma a resistência e a existência dessas mulheres. Aqui Maria não é só uma personagem, ela é a poesia e a poética.
Troféu ABD- APECI
Mostra competitiva de curta-metragem Pernambucano

Filme: Nome de batismo – Alice (Tila Chitunda)
A diretora Tila Chitunda partilha conosco a angústia de enfrentar seu próprio imaginário, e enfrentar o seu imaginário é uma forma de manter-se viva.

Troféu ABD- APECI
Mostra competitiva de curta-metragem Sertões

Filme: Tempo circular (Graci Guarani)
A Pankararu Graciela Guarani nos convida a uma reflexão sobre o tempo que não se encaixa na linearidade das narrativas ocidentais, pelo contrário as tensiona ao mesmo tempo que apresenta uma outra forma possível de lidar com o tempo integrando presente, passado, futuro, trazendo a ancestralidade como algo atemporal. Sob a direção de Graci temos a oportunidade de conhecer uma outra história do povo indígena, falando de sí, dos seus, para os seus e para o mundo.
Troféu ABD- APECI
Mostra competitiva de curta-metragem Sertões

Menção honrosa:

Filme: Òpárá de Òsùn: Quando Tudo Nasce (Pâmela Peregrino)

Com o título em Iorubá, língua africana trazida para o Brasil, a animação de Pâmela Peregrino Òpárá de Òsùn se apresenta como um instrumento do povo de terreiro para reivindicar uma outra história sobre a criação do mundo. Num contexto em que o Estado brasileiro se alia mais uma vez ao capital para criminalizar as práticas de imolação dos animais nos terreiros, “Quando tudo nasce” é um instrumento pedagógico, sensível e potente, para quebrar com a visão demonizada historicamente construída das religiões de matriz africana, e conectar o público a ancestralidade.


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