sexta-feira, 31 de agosto de 2018

COLÉGIO STELLA MARIS:AINDA NÃO ASSINOU A PETIÇÃO? ACESSE O LINK AQUI E VEJA MAIS FOTOS SOBRE A ATUAL SITUAÇÃO DA ESCOLA



CLIQUE NA IMAGEM ABAIXO PARA OUVIR O POSICIONAMENTO DO PÁROCO LOCAL SOBRE A SITUAÇÃO DO COLÉGIO STELLA MARIS:



AGORA OBSERVE FOTOS ATUAIS RETRATANDO A SITUAÇÃO DE SALAS DE AULA E ESPAÇOS NA TRADICIONAL ESCOLA STELLA MARIS





SERÁ MESMO QUE PUBLICAR ESSAS FOTOS E COBRAR UMA MELHORIA NA PRESERVAÇÃO DO ESPAÇO É PRESTAR UM DESSERVIÇO?

CLIQUE AQUI PARA ASSINAR A PETIÇÃO

Por que isto é importante

A cidade de Triunfo, no sertão do Alto Pajéu, em Pernambuco, sempre se orgulhou de seu patrimônio arquitetônico e cultural. Um dos imóveis mais icônicos desse patrimônio é o prédio que abrigou por mais de sessenta anos o famoso Colégio Stella Maris, mantido pela Sociedade Franciscana Maristela do Brasil. Essa construção remonta ao início do Século XX. Situada no Sítio Horta, funcionava anteriormente como o “prédio do Seminário”. O imóvel havia sido construído pelo Bispo de Floresta, entre 1913 e 1916 para servir de Ginásio Diocesano, e funcionou até 1919. Como o Ginásio não teve mais condições de continuar, o prédio passou para os Irmãos Maristas que, em 25 de janeiro de 1920, fundaram o Colégio do Sagrado Coração. Localizado no Sítio Horta, propriedade comprada ao coronel Monteiro,cujo terreno era conhecido como Sítio dos Monteiros. 

A partir de 1924, houve uma diminuição do número de alunos e, no final de 1926, foram encerradas as atividades dos Maristas em Triunfo. Sem os cuidados necessários, o prédio já bastante deteriorado foi prometido às irmãs franciscanas pelo bispo de Pesqueira. As irmãs estavam em Triunfo desde janeiro de 1939, trabalhando na oferta de educação e já haviam dados os primeiros passos para a criação do Colégio Stella Maris, sem contar ainda com instalações físicas adequadas para o bom funcionamento do educandário. Daí a importância da cessão do prédio do antigo Seminário. Faltava o documento oficial de doação, que saiu depois de muitas dificuldades, somente em 18 de fevereiro de 1944. 

Iniciaram-se logo os trabalhos difíceis de reconstrução. Foram grandes os desafios: falta de dinheiro e de mão de obra, falta de materiais necessários à restauração e ampliação do prédio. Não obstante, com a ajuda da sociedade triunfense, em 1946, o novo Colégio Stella Maris foi inaugurado e escreveu um capítulo fundamental na historia da educação, não apenas na cidade de Triunfo, mas em todo o estado de Pernambuco. O prédio imponente foi palco de uma experiência educacional única, cujos frutos de sucesso chegam até os dias de hoje, com seus egressos se destacando em todas as áreas do conhecimento. 

Ao longo das décadas, no entanto o Colégio Stella Maris passou a sofrer com a inadimplência e ausência dos recursos financeiros necessários. Tal situação culminou com o fim de suas atividades educacionais em 31 de dezembro de 2003, quando completava 65 anos de serviço prestado àquela população. Foram momentos de muito sofrimento, tanto para o povo triunfense como para as Irmãs. O prédio foi devolvido para Diocese de Afogados da Ingazeira, conforme determinava a Escritura.

 Atualmente parte do prédio funciona como Centro Diocesano. Outra parte foi alugada à prefeitura Municipal para o funcionamento da Escola Municipal, que recebeu o nome de Centro Educativo Stella Maris partir de janeiro de 2006. Ao longo desses anos, em que pese o fato de parte da estrutura arquitetônica estar em permanente uso, o prédio está com sua estrutura física extremamente deteriorada. 

O imóvel foi tombado pelo poder público municipal através da Lei nº 1082/2007, que instituiu o Plano Diretor do Município de Triunfo. O tombamento, segundo preceito de José Cretella Júnior, “É restrição parcial ao direito de propriedade, realizada pelo Estado com a finalidade de conservar objetos móveis e imóveis, considerados de interesse histórico, artístico, arqueológico, etnográfico ou bibliográfico relevante”. O imóvel tombado não terá sua propriedade alterada e não precisará ser desapropriado, mas deverá, por força de lei, manter as mesmas características que possuía na data do tombamento. Seu objetivo é a vedação da destruição e da descaracterização desse bem, não havendo qualquer impedimento para a venda, aluguel ou herança de um bem tombado, desde que continue sendo preservado. 

Não obstante o prédio do Stella Maris se caracterizar por seu enorme interesse histórico, arquitetônico e cultural da cidade de Triunfo, e ser uma propriedade tombada, o que se assiste é o total desaso com sua manutenção. Parte do imóvel está em ruínas. O teto de uma parte do prédio desabou, percebe-se nas paredes o desgaste causado pelas infiltrações, a quadra está totalmente abandonada, os jardins de linhas geometricamente traçadas perderam seu contornos, algumas árvores que remontam ao início da construção, como os pés de tamarindos plantados no pátio do colégio, morreram e as palmeiras imperiais carecem de cuidados.

 O sítio do colégio agoniza à mercê das intempéries, a parte onde ficava o curral e a pocilga estão abandonados. A população de Triunfo, os ex-alunos do Stella Maris, os triunfenses ausentes e os amantes da cidade exigem da Diocese de Afogados da Ingazeira a imediata restauração do patrimônio arquitetônico do Stella Maris e cobram da Prefeitura de Triunfo e do Ministério Público a fiscalização dos danos ao imóvel tombado, bem como a cobrança de medidas para a necessária e imediata revitalização. 

27 comentários:

  1. Essas pessoas que deixaram o Estella Maris em ruínas tem todo direito de reconstrui-lo,pois receberam inteiro.eles tem que ser punidos pois o Estella Maris não é lixo para usarem e descarta-lo.o Estella Maris representa as freiras franciscanas, a população triunfense,toda sala que está destruída representa uma estória.portanto merece todo nosso respeito.

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    1. Historia neste caso é com H analfabeto. Podem até ter direito de reconstruir,mais não teem dinheiro .

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  2. Tu vai dar quanto pra ajudar?
    Homi, abre a vaquinha online. Bora se movimentar. Só assinaturas não vão reformar o prédio não.
    Antonio Ferreira
    PS: Não exclua.

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  3. Meu Deus ��daria uma senhora faculdade esse prédio não deveria morrer

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    1. ESSE É O QUADRO DESOLADOR DETECTADO NO SUNTUOSO E TRADICIONAL PRÉDIO DO EX-COLÉGIO STELLA MARIS, EM TRIUNFO. A POPULAÇÃO NECESSITA URGENTEMENTE COBRAR AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS DOS RESPONSÁVEIS . NÃO PODE É CONTINUAR ASSIM ABANDONADO, SEM QUALQUER MANUTENÇÃO E DESTINADO A TORNAR-SE EM RUÍNAS.

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    2. Maria Lioza dos Reis15 de agosto de 2018 às 18:45

      Tem mais é que refazer ou que precisar e não dar o abandono��

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    3. Fico muito triste e como dói ver o Stela Maris assim,abandono total,aonde trabalhei durante quinze anos,Só tenho boas recordações, fui muito feliz durante esses anos. Lembro do sorriso de cada Irmã quando encontrava nos corredores do Stela Maris.Saudades! ��

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    4. Muita saudades!

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    5. Pergunto! É cabível uma intervenção dos órgãos que comandam os tombamentos históricas das construções antigas , á Unesco não pôde ajudar de alguma forma ou o governo do estado de Pernambuco . Tirem minhas duvidas sobre este assunto.

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    6. Daria e essa era a ideia. Mas Inocêncio Oliveira e companhia limitada desviaram para Serra Talhada. Lembrammmm....?
      Como também a saúde.

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  4. Josenildo Vieira de Melo15 de agosto de 2018 às 18:17

    O Stella Maris foi um grande centro de referência na transmissão e construção do saber acadêmico e científico na época, no estado de Pernambuco, ajudando a formar grande parte dos jovens intelectuais triunfenses e da região, que ainda hoje, atuam no mercado e na vida política, econômica, social e cultural deste país.
    A Diocese de Afogados da Ingazeira, sem pensar nas consequências da retomada do terreno, que outrora pertencia a Diocese de Pesqueira, quando foi erguido um Seminário Menor, pras bandas de 1924, fez ruir por terra, toda uma história e um possível resgate da função social desta Instituição Religiosa, que por omissão ou covardia do povo de Triunfo, inclusive nossa como ex alunos, deixamos prá lá, ao bel prazer do Vigário Diocesano, Mon$enhor João Carlos, para colocar em prática, a forma mais fácil de transformar este patrimônio historico do Povo de Triunfo, como meio de arrecadação financeira, como o aluguel de um pequeno vão para a Prefeitura de Triunfo, para servir de escola municipal, pelo valor de R$ 10.000,00 mensais.
    Precisamos dar uma função social ao antigo Stella Maris e ao mesmo tempo, discutirmos com a diocese de Afogados da Ingazeira, como podemos fazer para assumirmos a Direção do mesmo, com uma campanha financeira junto as pessoas físicas e jurídicas, para a recuperação do telhado, das fachadas e muralhas, transformando em uma Ong ou uma Fundação em apoio a Educação Pública e a inclusão social de Jovens e Crianças, com aulas de iniciação musical, entre outras práticas inclusivas e de resgate da memória cultural do nosso povo.
    Estou me colocando as órdens, para ser um soldado desse trabalho.

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    1. Um bom exemplo de valorização do nosso patrimônio histórico e cultural. Foi dado recentemente por um grande triunfense, Dr. Ruy Trezena Patú Jr., restaurando o arruado Dr. Cordeiro de Lima, na avenida.que leva o mesmo nome. Falo com muita propriedade, dessa grandiosa restauração, por ter o prazer da minha construtora AFAL Construções, ter executado a obra.

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    2. É muito importante a real exposição do que nos orgulha e do que nos entristece.
      É nossa obrigação como CIDADÃOS triunfenses discutir nossas mazelas, cobrar ...

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    3. Olá, o que foi que eu disse no outro comentário?
      A respeito da situação financeira da Igreja Católica?
      A muito tempo ela deixou de ser uma instituição de respeito, e se igualou as outras entidades religiosa quê para mim não passam de quadrilhas bem organizadas com a concordância das leis e da enriquecer uns poucos que sabem como ninguém engabelar os fiéis. Aí eu pergunto qual a diferença dessas entidades para as quadrilhas que todos chamam de partidos políticos?
      Não demora o pároco chamar os fiéis para fazer vaquinhas, contribuições, para ajudar a Igreja que "esta na miséria", e não tem como fazer nada, mas ele deve estar amando o dinheirinho que entra todo mês com aluguel e a pousada que não é de graça.
      Mas as pessoas ficam botando panos quentes, talvez com receio de falar, na real, então é melhor comentar moderadamente e lamentar.
      Uma lástima o que acontece com o nosso lindo Colégio ....

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    4. Edjane De Albuquerque Campos16 de agosto de 2018 às 11:09

      Deixaram chegar a esse ponto, era o melhor que tínhamos na área de educação. Agora querem correr atrás do que não se pode mais recuperar.

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  5. Williams Terto Carneiro15 de agosto de 2018 às 18:26

    Acerca do posicionamento do pároco de Triunfo sobre as fotos que incontestavelmente demonstram o Estado de abandono do Colégio Stella Maris, creio que após o mesmo afirmar que lá, são recebidos outros párocos, turistas, que serve como pousada, pergunto: o que faz a Diocese para a preservação de um patrimônio maravilhoso instalado na Cidade? Foram vendidas muitas terras que pertenciam ao Colégio e nenhuma reforma foi feita. Existem terras da Diocese ainda que fica acima do Loteamento São Vicente. Está esperando a Diocese que o poder público pague as despesas de recuperação. O teatro/auditório é alugado para qualquer evento e o dinheiro vai para onde? A Diocese tem o dever de preservar este patrimônio que é conhecido no Brasil inteiro e não dá desculpas esfarrapadas pela negligência. Isso acontece com praticamente todo conjunto de patrimônio da Igreja em todo o país. A Diocese, como administradora desses bens, tem que preserva-los e também não por em risco a integridade cultural do patrimônio. Sei que o que escrevo, será alvo de críticas sistemáticas mas pouco me importa. A Igreja tem a sua função e uma delas, é preservar seu acervo patrimonial.

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    1. Carlos Ferraz, ao meu ver, falta uma tomada de posição das pessoas que têm poder de decisão, como professores, empresários e entidades religiosas. Me preocupa também a ocupação desenfreada das encostas.

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    2. Que tristeza!!!

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    3. REPÚDIO e INDIGNAÇÃO!!

      Lamentável...e revoltante...
      tamanho descaso!!
      Fechar as portas do Stella Maris, um Educandário de renome, educação por excelência... espaço de magnitude em formação de crianças e jovens, em toda a região de PE...foi, de fato um equívoco lastimável!!
      Um grande erro!
      Uma PERDA irreparável!!

      Triste vê-lo em ruínas... desabando... afogado em matos e ervas daninhas, SEM qualquer ação de conservação humana!

      Urge e se impõe um movimento de protesto de toda sociedade triunfense, num ato público de mobilização de todos os triunfenses e ex-alunos de TODAS as regiões.

      VAMOS, unidos, dar NOSSO GRITO de alerta!!

      VAMOS, em coro, fazer ressoar nossas vozes e, uníssonas, fazer ECO e RESSONÂNCIA junto àqueles que ora o administram!!

      VAMOS, cientes e conscientes do nosso DEVER de cidadãos, EXIGIR medidas urgentes e imediatas dos administradores e políticos triunfenses..., para um resgate ATIVO e URGENTE daquele espaço, com TODAS as condições físicas e estruturais!!

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    4. Sr. Williams Terto,conheço o padre Egidio(Bispo) a muito tempo. Fui catolico praticante e ajudei a trazer a renovaçao carismática para Triunfona época de Frei Lucas. Nessa mesma época o então padre Egidio estava envolvido com movimentos populares juntamentecom o então seminarista e hoje padre Luidinho. Os dois começaram a zombar da minha pessoa e de mais 300 jovens aproximadamente. Na época a Diocese não aceitava o movimento porque ele trata da libertação espiritual e física. Fato é que posteriormente o Padte Luozinha(vai saber porquê) foi designado coordenador do movimento na Diocese.
      UMA COISA AFIRMO A TODOS OS LEITORES DESTA MATÉRIA: O SENHOR BIDPO EGIDIO BISOL É EXTRAMENTE CAPITALISTA E COMO ITALIANO SÓ QUER SABER DE DINHEIRO.

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  6. Hiram De Castilho Campos15 de agosto de 2018 às 18:29

    A questão enfocada é muito mais séria do que se pode imaginar. Que coisa feia! Cabe prestação de contas à Sociedade Triunfense.

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    1. Eu também fiquei triste quando soube do fechamento do Stella Maris. Eu fui testemunha da vida austera das irmãs.... da dedicação.... E no fim esse patrimônio cair nas mãos de quem não fez nada...As irmãs quando chegaram foram generosas...achando que igreja seria também generosa.

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  7. Vcs sabem que gosto e admiro o prefeito João Batista Rodrigues. Mas está na hora de ele se posicionar - e não apenas com palavras - mais firmemente sobre essas agressões ao patrimônio histórico de Triunfo. A omissão vergonhosa da Fundarpe, o olhar pouco crítico, digamos assim, do Ministério Público de Pernambuco - MPPE, vão deixar sequelas. E algumas jamais serão sanadas. É hora de botar a cara fora da janelinha da conveniência pessoal e institucional...

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  8. Embora, eu ,não fazer. parte da comunidade Católica Triunfense , entendo que este prédio é um importante patrimônio da nossa querida Triunfo.Como se dizia em tempos idos:" é um belo Cartão Postal." Este problema envolve além de outras coisas a própria sustentabilidade do turismo no Oásis do Sertao .Parabens a todos bela iniciativa , especialmente Ana Maria . Estou a disposição e apoio esta iniciativa . Se precisarem de algum audio estou a disposição de vcs .(87 )96126258

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  9. E patrimonio historico e precisa de uma reforma uegente.Fui aluna do stella Maris e gostaria que a sociedade Triunfense fizesse sua parte e nao abandonasse este patrimonio.

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  10. Teresinha Vasconcelos16 de agosto de 2018 às 11:30

    Quem tem que zelar é quem está no comando. O pessoal está correto em criticar e até comparar; contudo, se a administração pública der uma força, ficará mais fácil.( tbm a responsabilidade não é deles; se pensarem no valor histórico, com certeza, ajudarão.

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  11. Joselaide Vasconcelos16 de agosto de 2018 às 11:47

    Deixarei o meu comentário em breve. Não o faço no momento, porque estou em Missão com pouca disponibilidade de tempo para isso, mas logo que retorne para casa (Recife), exporei a minha opinião. No momento apenas digo: Contem comigo!

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