Liège de Melo.
NATAL
Hoje o dia é plural,
na diversidade do planeta.
A multidão se desloca,
como se fosse cometa.
Um homem ri, outro chora,
na sofreguidão do consumo.
Não há tempo para sentir,
assim, ninguém o consola.
Lento prossegue o tempo
dos que vivem na sarjeta.
Lojas,o excesso de luzes,
ofusca a visão das caretas.
Em compridas salas,
o eco de um passo apressado,
empurra a maca em silêncio...
não vê o atormentado.
Em aeroportos do mundo
chamadas avisam a hora
aos que vão partir...ou voltar
para a casa que julgam ser lar.
O homem solitário
procura sua passagem,
irá rever um amor,
enche o peito de coragem.
No mecanismo dos encontros,
trocam-se vários presentes,
repletos de cores...
de sentimentos ausentes.
E neste dia desigual,
- imenso, intenso, denso-
há sombras sobre as luzes
que anunciam: É NATAL
QUERIDOS AMIGOS ESSA POESIA QUE FOI PUBLICADA NA ANTOLOGIA DO NATAL "NOITE FELIZ", DE 2011,ORGANIZADA PELOS ESCRITORES CÁSSIO CAVALCANTE E TELMA BRILHANTE. REFLITAM...FELIZ NATAL...FELIZ 2013.
BJS LIÈGE
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Parabéns dona Liége Melo pelo bonito poema de Natal.
ResponderExcluirValorizar a paz e a justiça é compreender o verdadeiro significado do Natal. Feliz Natal e um Ano Novo de muitas realizações. São os votos dos que fazem nossa família, leitora deste blog.
ResponderExcluirNesse período, a sociedade se mobiliza para fazer doações aos mais necessitados, uma solidariedade que se expande até em bonitas poesias como a de D. Liége.
ResponderExcluirPARABÉNS DONA LIÉGE, MUITO BONITA SUA POESIA.ABRAÇOS!
ExcluirLindo poema escrito por Liége!
ResponderExcluirÉ em forma de verso que lhe saúdo:
Pra você querida amiga,
Saúde e muita paz,
Pra que no ano vindouro
Venha a escrever muito mais...