Deu certo em Nova York. Um prefeito decidiu reprimir o crime pela base. Para ele, todo criminoso é igual, seja qual for o tamanho do crime. Quem rouba um dólar é tão ladrão quanto quem rouba dez milhões. E assim surgiu o chamado "tolerância zero", aplicando as leis em todo mundo. Reprimir o crime pela base mostrou-se muito didático na "Big Apple".
A criminalidade foi reduzida a quase nada e hoje a grande metrópole americana é uma das cidades mais seguras do planeta. Já está na hora de o Brasil aplicar com dureza um programa de tolerância zero para tudo quando é infração. É preciso urgentemente revogar a "Lei de Gerson" no Brasil. Faz parte da cultura brasileira meter a mão no bolso do outro, principalmente quando o outro é o Erário.
Um episódio recente mostra como essa cultura se tornou geral, principalmente depois que a cumpanheirada chegou ao poder. Integrando a comitiva da presidente Dilma que foi a Caracas conferir se o Hugo Chávez morreu mesmo, o ex-presidente Luiz Inácio levou a tiracolo o fotógrafo do seu Instituto Lula para tirar o retrato dele carpindo o amigão. Só que aplicou a Lei de Gerson e para não abrir o cofre do instituto, recheado com as doações de empresários, fez constar, coma cumplicidade do gabinete presidencial, que o retratista era um "intérprete" da comitiva.
Descoberta a maracutaia, a própria presidente da República fez publicar no Diário Oficial uma "errata" do decreto que formalizou a comitiva para declarar que o fotógrafo viajou como "convidado especial" da Presidência. A emenda foi pior do que o soneto. Mostrou como se pode locupletar do dinheiro e dos favores do Estado com a maior desfarçatez .
A turma não abre mão de tirar proveito de tudo. Do bilhão ao bico de pão. Como um cidadão vai explicar aos filhos que viajou fingindo ser quem não é era só para enganar e não pagar passagem e uma diária de hotel? Foram pequenas coisas como essa que fizeram do nosso país um dos campeões mundiais da mordomia e da corrupção na administração pública.
A presidente devia, ao invés de tentar tapar o sol com a peneira, punir quem travestiu o fotógrafo de intérprete e mandar a conta da viagem para o companheiro Lula pagar. O episódio é pequeno e simples. Custou uns poucos milhares de dólares ao contribuinte. Mas bem que serve para mostrar como as estruturas políticas brasileiras são minadas pela corrupção. E serve de estímulo para tantos quantos acham normal levar para casa os lápis, papel, clips e outras coisas da repartição em que trabalham.
fonte: De Brasília/ND
A presidente devia, ao invés de tentar tapar o sol com a peneira, punir quem travestiu o fotógrafo de intérprete e mandar a conta da viagem para o companheiro Lula pagar. O episódio é pequeno e simples. Custou uns poucos milhares de dólares ao contribuinte. Mas bem que serve para mostrar como as estruturas políticas brasileiras são minadas pela corrupção. E serve de estímulo para tantos quantos acham normal levar para casa os lápis, papel, clips e outras coisas da repartição em que trabalham.
fonte: De Brasília/ND
Aqui no Brasil a falta de punição é grande, por isso cada vez mais a violência se espalha.
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