Ressaca da notícia: A Marina Silva, depois de baldar por preguiça e desleixo a criação da Rede, com as comemorações do Planalto, abdicou do pragmatismo que a vinha caracterizando para cair nos braços e abraços do Eduardo Campos, um político meio neo Collor de Melo, sem um conteúdo programático claramente definido e de sustança discutível.
Nesse adesismo perderam quase todos: a Dilma, ante a nova ameaça; o Aécio, que parece não decolar, e a própria Marina, que frustrou tantos correligionários. Somente o Eduardo, até então no escanteio do 4° lugar das pesquisas, repentinamente turbinado pelo prestígio e pelo histórico de 20 milhões de votos da Marina, saiu vencedor, ainda que inalterado o tempo de TV.
Mas, bem que essa fugacidade pode revelar-se uma vitória de Pirro, com o decorrer dos entendimentos para uma eventual inversão dos papéis na conjunção das legendas para a escolha do cabeça de chapa, como já se anuncia nos bastidores.
O pior de tudo é que esse movimentos interesseiros e eleitoreiros não elidem a orfandade brasileira em relação à confiabilidade dos seus homens públicos. Não há no horizonte, a meu ver, candidatos a qualquer cargo que mereçam a minha escolha em 2014. E isso não é coisa nova. Há “milhares” de anos e eleições vimos nós repetindo os personagens e sentando-os nas mesmas cadeiras que tanto nos exploram, enganam e oprimem.
Aqui, direto do recanto dos desesperançados.
Concordo...em gênero, número e grau com o senhor Luiz Saul Pereira....Parabéns!
ResponderExcluirESSA ALIANÇA É UMA PIADA!!!!!!1111
ResponderExcluirA maispura verdade foi pincelada nesse quadro político negro
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