sexta-feira, 15 de novembro de 2013

DEPOIS DA REFLEXÃO, O FATO HISTÓRICO - "DIA DA REPÚBLICA"


DEPOIS DA REFLEXÃO, O FATO HISTÓRICO - "DIA  DA REPÚBLICA"

Introdução 

No final da década de 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que não correspondia mais às mudanças sociais em processo. Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.
Crise da Monarquia 
 
A crise do sistema monárquico brasileiro pode ser explicada através de algumas questões:

- Interferência de D.Pedro II nos assuntos religiosos, provocando um descontentamento na Igreja Católica; 
   
- Críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam a corrupção existente na corte,qualquer semelhança não é pura coincidência??? O Brasil já era assim...
Além disso, os militares estavam descontentes com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra; 
   
- A classe média (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) estava crescendo nos grandes centros urbanos e desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar o fim do império; 
   
- Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico;
Diante das pressões citadas, da falta de apoio popular e das constantes críticas que partiam de vários setores sociais, o imperador e seu governo, encontravam-se enfraquecidos e frágeis. Doente, D.Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país. Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no Brasil.
A Proclamação da República 


No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.
Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo provisoriamente o posto de presidente do Brasil. A partir de então, o pais seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil.
 

6 comentários:

  1. Hoje, comemoramos a Proclamação da República. É um dia no qual celebramos nosso passado, mas também é uma oportunidade ideal para olharmos em direção ao futuro e nos perguntarmos em qual Brasil queremos morar nos próximos anos.

    Poder se orgulhar da nossa história é um direito de todos nós. Mas, da mesma forma, também é direito de todo brasileiro, não apenas hoje mas em todos os dias, querer um Brasil mais justo, mais transparente e mais humano. Todos nós temos o direito de sonhar com esse País.

    Celebramos um capítulo importante da nossa história, relembrando os heróis que, no passado, transformaram o Brasil em uma democracia. Mas é chegado o momento de escrever novas páginas em nossa história, sabendo que conquistas ainda maiores nos aguardam no horizonte.

    É hora de começar a escrever um novo capítulo. E com novos heróis: desta vez, todos os brasileiros que, com coragem, amor e esforço, farão com que a nossa democracia, que hoje completa 124 anos, finalmente comece a caminhar a passos largos rumo ao futuro.

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  2. Tão bonzinho essa cocada de sal...outro ditador...

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    1. As mãos empunhadas no alto ofendem a história do gesto e escondem um cinismo sem limites. Não há como comparar as mãos enluvadas dos atletas olímpicos na luta contra o apartheid, nem mesmo o banimento dos sequestradores do embaixador Elbrick, ali pelos anos 60, com o episódio das prisões dos corruptos de agora.
      Não há de se cogitar perseguição política ou julgamento midiático, como pretendem. Esse julgamento tramitou ao longo de 10 anos, penetrando nas entranhas da sociedade e revirando as vísceras de partidos políticos, bancos, construtoras, estruturas de governo, tudo em público, nada escondido. As comprovações de culpas se deram à larga. De novidade, apenas as punições em uma sociedade habituada à seletividade dos castigos.
      Dirceu e Genoíno são heróis de ontem, anjos decaídos de hoje, por escolha pessoal. Deles não temos que nos apiedar. Pouco importa se cumprirão suas expiações na cadeia, em casa ou em hotel, uma vez que os seus crimes acompanharão suas mentes e corações como uma tatuagem, e uma vez também que a sociedade esclarecida não esquecerá seus malfazejos.
      São indivíduos que poderiam estar na história ufano patriótica do país, mas que de moto própria optaram pela ofensa ao bem.
      Alguns dos seus “cumpanheros” têm chorado sangue. Já a D. Dilma e o Doutor Lula há muito se afastaram e certamente nem os conhecem. É o jogo.
      Purguem, pois.

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    2. SE VOCÊ NÃO DISCUTE OU EVITA DISCUTIR POLÍTICAS SOCIAIS E PARTIDÁRIAS É PORQUE DEVE ESTÁ PRESO AO SISTEMA POR UMA ALIENAÇÃO MOVIDA A UMA TRADIÇÃO E SENTIMENTO PARTIDÁRIO ,
      OU POR PURA CONVENIÊNCIA E MEDO DE PERDER SEUS PRIVILÉGIOS POLÍTICOS.
      VOCÊ NÃO TEM PREÇO,
      SEJA LIVRE PARA PENSAR, QUESTIONAR E COBRAR O QUE DEVE SER FEITO POR DIREITO.

      VOCÊ É O BRASIL

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  3. O governador Eduardo Campos criou um ótimo programa de ensino de língua estrangeiras para os alunos da rede pública. Entre benefícios estava o intercâmbio, porém, após a volta dos estudantes, o governo não deu satisfação e muito menos o certificado prometido.

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  4. O município está acéfalo. Qualquer mau-caráter se candidata e ganha fácil, difícil é entrar alguém que que preste, para esses surgem logo inexistentes defeitos como cara dura, agitador ou não patrocinar festanças.O direito de ir e vir dos honestos está cada vez mais cerceado infelizmente, porque utilizam os cofres público para fazerem abordagens aos leitores sem qualidade, então omitirem os que enxergam mais um pouco com promessas.Procuramos e nada achamos que tenha sido feito para solucionar o problema. Impressionante é o descaso da população com esse quadro, o empreguismo cega e cala tudo, contribuindo para a impunidade. É um absurdo que já dura três mandatos de desmandos.Somos além de eleitores, contribuintes e exigimos respeito! Não são esses prêmios forjados que vão apagar tantas irregularidades.Precisa-se acabar com essa anarquia generalizada.

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