O ainda deputado João Paulo Cunha almoçou com seus seguidores em uma barraca instalada no quintal do STF, no dia em que a Corte reabria os seus trabalhos. Na sua camiseta, estampava a frase da famosa La Pasionaria, uma revolucionária espanhola insurgente ao franquismo: “No passarán.” Na verdade, a frase completa é: “Para vivir de rodillas, es mejor morir de pié. No passarán.” Naquele contexto, a frase de enfrentamento às forças do autonomeado Generalíssimo Franco foi compreendida e assimilada. Mas, e agora, o que será o que o Cunha quis cunhar?
A pretensão de fundar uma comparação contextual entre situações diversas revela a priori completa ausência de conhecimento da perspectiva histórica de cada um dos momentos. Lá, Isidora Dolores Ibárruri, seu nome, dedicou a vida a uma luta contra a injustiça de uma ditadura sanguinária apoiada por Adolf Hitler até vencê-los. Morreu com ficha limpa e ainda é uma referência espanhola. E aqui?
Somente seria compreensível a reedição da frase se o STF fosse percebido como tribunal sumário regido pela tirania inquisitória dos seus membros, sem a audiência de provas, contraprovas e sem o direito de ampla defesa.
Mas, este definitivamente não foi o caso.
Entonces passarán. Asi no más.
Lembrar que esse bandido do PT foi presidente da Câmara dos Deputados em Brasília é mais que decepcionante e cruel.
ResponderExcluirPreso, Cunha passou a noite no Presídio da Papuda. Muito bem feito.Adorei...
ExcluirEsse gesto ou é deboche ou tem sentimento de masoquista?
ExcluirNUNCA VI UM PARTIDO TÃO SAFADO FEITO O PT. DEUS ME LIVRE.
ResponderExcluirO Ministro Joaquim Barbosa do STF assina mandado de prisão o deputado se entrega.Câmara deve analisar abertura de cassação.
ExcluirMais um mensaleiro na cadeia. O deputado João Paulo Cunha teve prisão decretada, se entregou e deve enfrentar processo de cassação.
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