Inteligente, mas extremamente dúbio o roteiro de oposição desenhado pela extravagante dupla Eduardo/Marina. Algo parecido “uma no prego outra na ferradura”, ou “um olho no peixe outro na frigideira”. Mas, até que é fácil explicar.
Eles precisam de um alvo claro para o melhor tiro. Esse alvo não pode ser o Lula porque ambos são egressos da ministeriada do barbudo. Falar deste é tiro no pé. Não pode ser também o Aecinho porque, de olho em um eventual segundo turno, o propósito será uma aliança com o mesmo. Produzir esse tipo de inimigo agora seria também tiro no pé.
Quem restou? A tal da Dilma, porque os demais postulantes têm o espectro de meros coadjuvantes no primeiro momento.
Por isso, as inserções da dupla na TV construirá a “verdade absoluta” de que, “a partir de Itamar Franco, passando por Fernando Henrique Cardoso, até chegar a Luiz Ignácio, o Brasil viveu o ciclo virtuoso da política econômica interna e externa, e, só com a chegada da tal da Dilma essa herança foi pulverizada.” Perfeito, não? Coisa de marqueteiro. Pois, a partir de 27 de março, amanhã, este será o mote.
A questão que fica é que ambiguidade tem preço. A estratégia pode e certamente servirá para assestar seletivamente os canhões. Mas, o observador atento e eleitor comprometido não haverá de deixar em branco a manobra que, no final das contas, nivela todos como débeis mentais e incapazes de esmiuçar as intenções. Eles pensam que somos bestas.
Besta é tu! Besta é tu! Besta é tu! Besta é tu!, Como cantariam os Novos Baianos.
Parabéns Luiz Saul Pereira pela avaliação feita sobre o assunto acima. A dupla Eduardo & Marina é contraditória demais.
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Excluirgosto muito do posicionamento desse senhor, todos os assuntos são bem amarrados e demonstram clareza para o entendimento da leitura
ResponderExcluirLula e Dilma não pedem para ninguém....
ResponderExcluirQuem quiser que se engane com Dudu Beleza o neto de Arraes.
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