Quem nunca sonhou em morar ou conhecer um castelo? em Recife esse sonho se tornou realidade no instituto que foi fundado por Ricardo Brennand, empresário e colecionador pernambucano de ascendência inglesa. Brennand obteve destaque na indústria canavieira da região Nordeste, atuando também nos segmentos de produção de cimento, azulejo, vidro, porcelana e aço. Na década de 1940, começou a colecionar armaria, sobretudo armas brancas, consolidando nas décadas seguintes o que viria a ser um dos maiores acervos privados dessa tipologia no mundo.
Na década de 1990, Brennand decidiu investir o capital resultante da venda de parte de suas fábricas na criação de uma fundação cultural voltada à preservação e exposição de seu acervo Ainda antes da inauguração do instituto, começou a adquirir obras de arte e objetos relacionados à história do Brasil, sobretudo aos anos de ocupação holandesa da região Nordeste. Em poucos anos, Brennand amealhou um vasto conjunto de pinturas de Frans Post, além de paisagens e retratos seiscentistas, mapas, tapeçarias, moedas, documentos, livros raros e outros objetos referentes a essa temática.
Além das exposições permanentes e temporárias, o instituto oferece visitas guiadas, cursos de história da arte, programa educativo voltado aos alunos dos sistemas público e privado de ensino de Pernambuco, programas de arte-educação para professores e atividades culturais em geral
Por que visitar: abriga pinturas, esculturas, documentos e objetos sobre o período holandês. Só de Frans Post, são 15 óleos – a maior coleção do pintor holandês no mundo. Além do acervo, o Instituto destaca-se pela beleza natural. “É um deleite aos olhos, um lugar para respirar ar puro e ver um recorte da Mata Atlântica preservada”
O que abordar com seu filho: a importância da preservação da natureza e da valorização da arte. Faça a Visita Família aos domingos. Após conhecer o acervo com a orientação de um dos educadores do Instituto, pais e filhos desenvolvem um trabalho proposto pelos monitores.
Não deixe de ver: o Museu de Armas Castelo São João, que abriga obras de arte das mais diferentes procedências e épocas, cobrindo um espaço de tempo entre os séculos XV e XXI, com peças da Europa, Ásia, América e África. A própria arquitetura do castelo já é um atrativo para as crianças.
O que a escola pode trabalhar: uma série de recortes temáticos atrelados ao acervo podem ser relacionados a conteúdos curriculares. “O nosso carro-chefe é o período holandês, mas também temos outros recortes, como as referências medievais e a mitologia, em que trabalhamos desde a Vênus de Milo até o Saci”, diz Áurea Bezerra. Há cursos de formação para professores e educadores.
A boa: em julho, há atividades culturais voltadas para crianças de 3 a 12 anos. Abordam desde o resgate dos jogos e brincadeiras da infância até a cultura oriental. Custam entre R$ 50 e R$ 60.
Melhor para: crianças a partir de três anos. Mas bebês adoram observar os cisnes, flamingos e outros animais que ficam ao ar livre.
Na agenda: Engenho São João, s/n°, na Várzea, tel. (81) 2121-0352, site: www.institutoricardobrennand.org.brAbre de terça a domingo das 13h às 17h.
Nunca tive oportunidade de visitar esse ponto, mas soube que é realmente belíssimo.
ResponderExcluir