BUSTO DO MONSENHOR ELISEU LEAL DINIZ SEMI-DESTRUÍDO

Há cerca de 10 anos o conterrâneo Benedito Lobo Siqueira, o popular "Lobinho", junto com a esposa, residentes em Brasília-DF, tiveram a elogiável atitude cidadã de após mais de três décadas de conclusão da praça - que recebeu a denominação de Monsenhor Eliseu Leal Diniz e fica entre o Complexo de Museus (Cidade, Sacro, Cangaço), Casa Paroquial e importante conjunto de casas antigas - mandar confeccionar pelo falecido artista plástico local "João de Agamenon" e instalar o tão cobrado busto em homenagem póstuma àquele religioso triunfense de família tradicional que muito dedicou-se à sua terra natal por volta dos anos 40, mas encontrava-se esquecido no tempo.

No momento da aposição da placa que ocorreu num sábado à tarde em evento pouco participativo, inclusive sem a presença, como sempre dos gestores, todos os presentes e depois quem chegou a saber, comentaram e aplaudiram a grande iniciativa que transformou-se ponto destacado entre moradores, visitantes e turistas. Essa justa e merecida ação que nenhuma administração pública anterior ousou realizar, por falta de visão e sentimento nativista, mas excesso de utilização das práticas danosas, como: paternalismo, assistencialismo e nepotismo, modelos decadentes que os mantém no transitório, mas duradouro poder de comando, que estranhamente possibilita o afundamento do município com significativo respaldo popular inconsciente e viciado. 

O monumento  que é patrimônio histórico e encontra-se sob responsabilidade da administração pública municipal, ilustra o valioso setor central, mas não recebe qualquer proteção, como restante das preciosidades da cidade, teve parte da estrutura  desfigurada ( rosto, orelha, nariz, olho esquerdo, toxax ) destruição causada por vândalos não identificados até o presente momento, devido a falta das solicitadas câmeras de monitoramento que são mais outros equipamentos ilusórios - existem apenas de fachada, mas não funcionam nunca - prejudicando diversas ações investigativas necessárias na Delegacia de Polícia. Até parecendo algo proposital, no intuito de preservar meliantes durante esse longo período de inatividade.Qual outra justificativa?

Estranha-se que a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Assuntos Jurídicos, não tenha  até hoje procurado o comando da Companhia da Polícia Militar que exerce o sistema de rondas noturnas diárias e a atuante delegada Andrezza Gregório (retornando da sua licença -maternidade) e empenhada equipe da Polícia Civil (apesar das limitações) para registrar qualquer boletim de ocorrência e solicitar urgentes providências, se é que isso interessa aos insensíveis governantes desapegados das nossas raízes. Outro problema a ser cobrado com toda veemência é sobre a restauração da imagem que requer reparos antes da chegada do inverno, visando evitar maiores prejuízos no citado ponto.

Deve-se entender que vandalismo custa caro,  população e representantes precisam ter mais carinho pelas suas peças ornamentais, estátuas expostas - pois são significativas relíquias, objetos de arte que recebem muitos elogios, principalmente o Cristo Redentor (também patrocinado pelo "Lobinho" que passou uma longa temporada abandonado servindo apenas como pontos de prostituição, bebidas e drogas.Não é legal nem para o morador ver, muito menos o frequentador identificar as áreas com esses tipos de deformidades desse jeito; revolta qualquer um e quem recebe a indignação maior é Triunfo com a impressão deixada da existência de baderneiros.Esse circuito atrativo é muito bom, importante para o pessoal mais jovem saber o valor cultural.