O anúncio da retirada antecipada e espontânea do Ministro Joaquim Barbosa do Supremo Tribunal Federal, prevista para junho próximo, impõe uma melancólica sensação de orfandade a quantos aprovaram a sua bravura no enfrentamento de um sistema contumaz no corporativismo mais danoso.
Qualquer exercício de raciocínio distinguirá esse jurista no mais importante, rumoroso e emblemático julgamento da história desse país. Habituada à impunidade de sempre, a sociedade percebia o julgamento mensaleiro como um jogo de aparências, até o surgimento do intrépido relator acumulando as funções de presidente da Corte. E, assim a História se fez digna.
Atônitos e imprevidentes, os malfeitores tiveram os castelos desabados, apesar do apoio oficial, e hoje purgam suas penas no lugar certo. Em que pese o destemor da ação, inclusive contra pretensões indevidas de agentes públicos, concluiu a missão.
A saída intempestiva tende a inspirar interrogações sobre o rigor do cumprimento das penas que vem sendo irracionalmente contestado. Roga-se um substituto com a mesma têmpera e convencimento capaz de preservar os efeitos da ação justiceira.
Fosse mais um oportunista, o Ministro teria se afastado no prazo da desincompatibilização para ingressar na ação política com o esforço de cooptação de tantos partidos. Mas, até nisso se fez digno.
É claro que, como Ministro, o Dr. Joaquim não é só virtude. Carrega um aparente e às vezes desagradável tom autocrático e intolerante que mancha o seu comportamento, e que certamente atrapalhará a sua eventual carreira política. Afora isso, é um exemplo a ser seguido.
Nos subterrâneos da Esplanada já se fala em substituto. Há bandeiras iniciais para o claudicante Ministro Cardozo, da Justiça, um político profissional longe, muito longe de notório saber jurídico indispensável, mas subserviente a tal da Dilma. Bandeirolas momentosas também para o ocupante da AGU, Luiz Inácio Adams, amigo de muitos anos da mesma tal. Nos dois casos, um balão de ensaio de mau gosto sobre a cadeira quente do Joaquim Barbosa.
JOAQUIM BARBOSA VAIS E APOSENTAR NO M~ES DE JUNHO. E AGORA COMO É QUE VAI FICAR O STF REPLETO DE MINISTROS CORRUPTOS?
ResponderExcluirA aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal de Justiça(STF), trouxe novamente à tona a discussão sobre o modelo de indicação para a mais alta Corte do País. A presidente Dilma Rousseff fará sua quinta indicação para o STF. E caso a presidente se eleja em outubro deste ano, o tribunal terá 10 dos 11 ministros do PT. Gilmar Mendes será o único que não chegou à Corte pelas mãos do ex-presidente Lula ou Dilma.Que país é esse?
ExcluirO Presidente Joaquim Barbosa, está sendo cortejado pelo PSB de Eduardo campos, se entrar rom esse coronel socialista vai quebrar a cara .
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