As ideias marxistas, que têm por base a luta de classes, fazem surgir discórdias entre os brasileiros (aliás, uma ideologia que incentiva briga dificilmente pode resultar em algo bom). Invertem-se os valores. Bandidos se transformam em vítimas da sociedade. Há uma violência sem precedentes em nossa história. Já são quase 60 mil vítimas neste ano de 2015. Mas esse esquerdismo não é exclusividade do Brasil, isso é um fenômeno mundial. As políticas que vêm sendo implementadas – queiramos ou não – objetivam destruir os valores tradicionais da civilização ocidental. Os ocidentais têm, hoje em dia, um modo de pensar diferente. Na Europa já se sente o reflexo dessa nova maneira de ver o mundo e desses movimentos de “minorias”.
O casamento de pessoas do mesmo sexo e o movimento feminista, por exemplo, contribuem para a redução do índice de fertilidade, o primeiro por haver, é claro, uma impossibilidade biológica para procriar, e o segundo, porque, na medida em se incute na cabeça das mulheres que o bacana é ser independente (que ser dona de casa e ter filhos é coisa de “carola”), a mulher passa a exercer um papel na sociedade que outrora cabia aos homens. Se juntarmos a isso as políticas em prol da legalização do aborto, inevitavelmente teremos uma baixa na natalidade.
A Organização das Nações Unidas (ONU), tendo por base os dados de 2009, divulgou os seguintes resultados de fecundidade: Europa (1,52), Canadá e Estados Unidos da América (2,02), América Latina (2,17), Ásia (2,3), Oceania (2,42), África (4,45). No Brasil, segundo o censo do IBGE, de 2010, a taxa de fecundidade é de 1,94. Esses números chamam a atenção – principalmente o europeu –, pois, sabe-se que, para manutenção de uma cultura, o indicador deve ser superior a 2,00. Caso contrário, a longo prazo, surgirá uma nova cultura.
Assim, tendo em vista o grande fluxo migratório de muçulmanos para a Europa nas últimas décadas e se considerarmos verdadeiras as informações divulgadas na mídia de que as mulheres muçulmanas geram pelo menos dois terço de filhos a mais do que a mulher ocidental, é bem possível que, a persistir essa tendência, em alguns séculos tenhamos uma Europa muçulmana. Se procurarmos na internet, naturalmente acharemos previsões mais pessimistas, mostrando que, enquanto um casal francês tem um ou dois filhos, a mulher muçulmana gera algo em torno de oito, o que redundaria em uma mudança cultural em poucas décadas. Mas isso, acredito, ser apenas mera especulação. Um exagero até. O que há de concreto mesmo é que a visão esquerdista, indubitavelmente, contribui para a destruição da cultura ocidental. E, talvez (como ficou aqui demonstrado, tendo por base os dois exemplos citados), contribua, sim, para recrudescimento do Islã. E observe que, para não me alongar excessivamente, nem entrei no mérito do relativismo e, tampouco, da "tolerância" seletiva da Esquerda, o que evidenciaria ainda mais os efeitos perversos do marxismo no mundo contemporâneo.
Enfim, a Esquerda cumpre o seu papel ao modificar o paradigma do que é família (e por tabela, derruba os valores cristãos), propiciando condições para que uma nova cultura predomine no mundo ocidental. É como Marx dizia em seu Manifesto do Partido Comunista: “Os comunistas recusam-se a dissimular suas concepções e seus propósitos. Proclamam abertamente que seus objetivos só podem ser atingidos pela derrubada violenta de toda ordem social passada. Que as classes dominantes tremam à ideia de uma revolução comunista. Os proletários nada têm a perder, exceto seus grilhões. Têm um mundo a ganhar.”
Esquerdas nada. Oportunistas infiltrados nas agremiações camufladas de patriotas: PT e PCdoB
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