terça-feira, 21 de julho de 2009

RESPOSTA AO SECRETÁRIO

Sensibilizado diante da cordialidade disponibilizada pelo missivista Saulo Bezerra Xavier – Secretário Municipal de Saúde, em correspondência endereçada a este convicto editor, relacionada à publicação de matéria do Jornal OPINIÃO, edição n° 201/09, pág. 02 do mês de abril do corrente ano, sugerindo a realização de uma campanha preventiva de combate ao possível risco de “esquistossomose” em nossos mananciais hídricos, não assimilado pelo mesmo, embasado nos seus princípios e conceitos básicos sobre a citada praga – como direito de resposta, tentaremos de forma simples, objetiva e sincera, dirimir a polêmica surgida, adiantando que as alfinetadas irônicas, encaixadas com alguma sutileza nas entrelinhas do texto, não conseguiram provocar reações dolorosas, graças ao anestésico aplicado através das suas colocações igualmente elegantes e até elogiosas. Muito grato! Esclarecemos, portanto, ao competente enfermeiro – que pelo visto tem se empenhado pessoalmente e com ajuda dos seus pares, membros da jovem equipe que comanda a saúde local através da importante Pasta – discordar plenamente da citação “inoportuno”, pelo fato de termos explanado, como pessoa também esclarecida, independente, contribuinte e movido dos melhores propósitos com a sua terra (onde, sem falsa modéstia, realmente marcamos nossa passagem na história pelos relevantes serviços prestados ao longo dos anos), adotado tal procedimento. É um direito nosso pouco importando quem esteja na função, nem o período determinado. Quanto à posição de justificar sua nomeação como Secretário de Saúde, é necessário sim, a todos, haja vista ser um cargo público onde o agraciado tem como obrigação ética formal, conduzir com seriedade, equilíbrio, sensatez, honestidade, desenvoltura, serenidade, competência e outros predicados conceituais, que sabemos o nobre profissional possuir; não sendo necessária qualquer peregrinação pelos municípios citados para ratificar. Além de sermos os responsáveis pela remuneração mensal que recebe; justificativa secundária. A prestação de contas oportunamente apresentada neste significativo espaço informativo democrático, depois de analisar com calma o que expôs este modesto redator, não deixa de ser uma atitude brilhante e digna de ser apreciada por milhares de assíduos leitores deste órgão comunicativo, que ainda não estão cientes do seu desempenho notável na falida área da saúde municipal. Que conforme funcionários e a voz das ruas – apesar dos esforços – ainda não conseguiu prosperar de forma satisfatória; faltam médicos plantonistas e medicamentos na Unidade de Saúde Felinto Wanderley e PSF’s, além de outras nítidas carências. O que acreditamos logo serem solucionados para benefício geral. Não sendo, portanto, necessário recorrer ao Conselho Municipal de Saúde para ter acesso a essa legítima informação. Porém, o convite gentilmente sugerido de comparecer a alguma reunião, com certeza será acatado. Pode contar com a nossa humilde presença, visando melhor interação dos fatos para não incorrermos no erro de publicarmos neste caseiro jornal – que apresenta idéias para o melhoramento de Triunfo – matérias: “polêmicas”, “infelizes”, “descabidas”, “inconsistentes”.
Torcemos para que consiga “mudar a realidade vivenciada, oferecendo condições mínimas e dignas de atendimento com qualidade, fundamentado nos princípios e diretrizes do SUS”. Nunca tivemos a “maldade” de tentar passar para as pessoas uma imagem negativa e questionável do titular da Secretaria e subordinados.
A acusação não é leviana, mas equivocada. Não é assim que desejamos ajudar o nosso município, nem é justo o interlocutor ficar abatido com as supostas “belas palavras ou comentários” verdadeiros distinguidos. Nada disso tem relevância no momento, salutar é termos a consciência, humildade e provas documentais sobre a contribuição dada ao município nos setores da Agricultura, Educação, Segurança, Esportes, Obras, Cultura, Ação Social e inclusive, Saúde, estando abertos a quaisquer questiona-mentos.
Parabenizamos empolgados por sua indicação no XI GERES para compor uma das diretorias do COSEMS, magnífica referência a esforçado triunfense destacado no seu reconhecido potencial e segurança profissional, méritos indiscutíveis. Conquistas benéficas assim enaltecem o nosso torrão e a nossa boa gente. Deixando de lado o repetido tema “Esquistossomose”, gerador dessa imprevista celeuma, fatos às vezes necessários para que possamos exercer com plenitude o regime democrático, a cidadania, e os legítimos direitos de expressão e opinião, como muito oportuno cita.
Acreditamos que na verdade teremos ainda bastante tempo pela frente, o mesmo será com certeza responsável por outros educados e saudáveis embates entre as partes, com a intenção de aperfeiçoamento administrativo nos mais diferentes seguimentos. Afinal, Triunfo é nosso!
Finalizando, frisamos para fechar essa discussão virtual e para quem interessado estiver, deixamos patenteado, que não somos daqueles triunfenses que parecem dissociados da realidade diária municipal, incapazes de uma análise substancial dos fatos. Jamais assumimos posturas críticas unicamente negativistas a qualquer administração local, sendo rasteiros nos comentários e se limitando a adjetivos desqualificadores.
Sabemos distinguir a mentira da verdade, o que está certo ou errado, o verdadeiro do falso e não cumprimos o deprimente papel de porta-voz de figuras inexpressivas e descompromissadas com Triunfo que apenas se posicionam contrárias às gestões públicas quando não estão tirando proveito próprio a se locupletarem do erário público, sem sequer ter a sagacidade de evitarem criticar o que é positivo e buscarem achar pontos falhos nas ações governamentais, resumindo seus posicionamentos a um discurso simplório típico dos oportunistas de oposições despeitadas dos mais longínquos grotões interioranos, culminando nas acusações desinformadas, inconsequentes, desrespeitosas, “inoportunas”, arrogantes e infundadas. Assim despeço-me renovando os mais elevados votos de consideração e apreço.

Carlos Carmelo Ferraz Farias (Editor do Jornal OPINIÃO)

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