Os
conservadores devem se conformar com o destino do país; afinal, a
maioria da população brasileira é de esquerda (porque, ao longo
dos anos, fora doutrinada para isso) e ainda quer o PT no poder.
Portanto, há de se respeitar a vontade popular. Além disso, os
partidos que teriam chances de vencer as eleições presidenciais –
PSB, PT e PSDB – se assemelham e têm a mesma origem. Todos são de
esquerda.
Voltando
um pouco na história, podemos identificar duas vertentes que
serviram para a consolidação desses partidos. Um grupo participara
da luta armada durante o regime militar; o outro optara pela
disseminação do marxismo, adotando a estratégia de Gramsci,
infiltrando-se em diversos segmentos da sociedade, sobretudo nas
universidades e na mídia, ou seja, justamente onde se formam a
intelectualidade e a opinião pública nacional (isso explica, em
parte, por que a maioria das emissoras de TV e os jornais de grande
circulação silenciam em relação ao Foro de São Paulo).
Desse
modo, se nos anos setenta era difícil de se encontrar alguém que se
intitulasse socialista, hoje, devido à ação desse segundo grupo, é
raro acharmos um conservador. E até mesmo no conservador,
encontramos vestígios de ideias marxistas (é o caso, por exemplo,
de um indivíduo com discurso conservador, mas que ao mesmo tempo
defende o controle social da mídia).
Vê-se
que a estratégia do poder fora bem engendrada, tanto é que quando,
há algum tempo, no programa Provocações, o jornalista Antônio
Abujamra faz a seguinte pergunta a José Dirceu: “Anos atrás, você
podia prever uma América Latina assim: Fidel, Chávez, Morales,
Bachelet, Correa… Quem mais? Todos de esquerda na América do Sul!
Você podia prever que isso ia acontecer?”, Dirceu esclarece:
“Prever, não. Mas nós já lutávamos por isso e já trabalhávamos
por isso. Inclusive porque nós criamos o Foro de São Paulo, que
lutava pra isso; depois criamos ainda o Grupo de Marbella, porque é
o nome da cidade do hotel onde nós ficamos no Chile, que se reuniu,
todos foram presi… Todos depois foram eleitos presidentes da
República. Todos foram. Todos. O Ciro Gomes, que participava, e o
Cuauhtémoc Cárdenas ainda não foram. Mas o Fox foi. O Lagos foi.
Tabaré Vazquez foi. (Faz uma citação que não entendi) O Lula foi.
Então você vê que não é o Chávez, o Evo Morales…”
Enfim,
agora, para haver uma mudança de pensamento, o Brasil e América
Latina têm que concluir o ciclo dos acontecimentos, tal qual os
países da Cortina de Ferro. No final, se houver um colapso - depois
do caos econômico-social, quando a violência atingir patamares
insustentáveis e quando os vários grupos da sociedade (dividida
propositalmente) estiverem se enfrentando mutuamente - é possível
que haja até uma guerra civil, e, aí, concluída essa fase, tudo se
renovará.
Assim,
ou Dilma ou Marina, vencendo as eleições, talvez possibilite a nós,
brasileiros, aprendermos não com alertas, mas com a experiência.
Restará, então, aos conservadores (e também àqueles que viam em
Aécio Neves uma luz no fim do túnel) um consolo: olhar para os que
não acreditavam, para os que diziam que tudo não passava de teoria
da conspiração, dizer-lhes no futuro: “Eu avisei!”.
Eu desejo que esse monte de bandidos seja enviado para profundezas do inferno. Fora PT!
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ExcluirNÃO VEJO A HORA DE ME LIVRAR DESSA QUADRILHA PTRALHA...
ResponderExcluirQuero mais é que esse partido nojento se exploda!
Excluirvão ter q nos engolir mis quatro anos...
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ExcluirAquele que não é Comunista até aos 20 anos, não tem coração. O que continua Comunista após os 30 anos... não tem cérebro! - "ditado popular".
ResponderExcluirDitado popular é??? hum, sei...
ExcluirTípico texto alarmista de um "cidadão de bem".
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