segunda-feira, 29 de setembro de 2014

SÉRIE ESTÓRIA DA CAROCHINHA: REVISITAÇÃO ÀS CONTRADIÇÕES

Da série estórias da carochinha, ou filha desnaturada, ou ainda a revisitação às contradições:



Boa parte dos brasileiros sabe das dificuldades de criar, educar e fazer vingar uma família nas áreas mais remotas do país, onde as dificuldades materiais são exponencialmente multiplicadas pela falta de tudo, sobretudo do apoio oficial. 
 
Daí que a Marina Silva, para tornar mais aparatosa a sua trajetória de origem humilde nos cafundós dos seringais, vem contando a divisão de um ovo, um pouco de farinha, sal, com palhinhas de cebola picada para alimentar sete irmãos, enquanto os pais abdicavam de comer, dizendo-se sem fome para assegurar a alimentação dos filhos. 
 
No que respeita ao sacrifício dos pais a fábula pode ser verdadeira, porque pais são sinônimos de desvelo, de amor e de sacrifício na proteção aos filhos. Mas, no restante, se nos debruçarmos sobre uma avaliação mínima sobre as condições de sobrevivência no remoto e selvagem seringal, podemos imaginar, em primeiro lugar, que, se havia ovo, havia galinha. Além disso, sabe-se que, em tese, pelo menos, ali faltam itens de conforto, mas, as possibilidades alimentares estão disponíveis nos rios e nas matas.
 
Daí que, com todo o respeito aos sacrifícios que realmente aconteceram, e às doenças que vitimaram a si e à sua família, a estória não parece se sustentar, parecendo um viés de mitomania para emocionar e encantar o respeitável público.
 
O outro lado da estória de uma mulher valente e de sucesso, que, alçada da pobreza e da humildade dos seringais, alcançou importantes posições no país, podendo ainda melhorar no ranking político nacional. Ganhou, segundo consta valores milionários na condição de conferencista, de alguma forma assegurando um mínimo de fartura e de conforto.
 
Na contramão, na contraposição, na contradição, consta que o seu mesmo valoroso pai, o mesmo que teria abdicado de comer parte do ovo, da farinha e das palhinhas de cebola, mora em um alagado lá no Acre, na mesma condição de miserabilidade, segundo dizem.
É o que dizem.

Um comentário:

  1. Demonstrando que tem sede de poder, Marina Silva era filiada ao PT no governo Lula e saiu quando o então presidente escolheu a Dilma para a sua sucessão. Foi para o PV que dizia estar próxima das suas ideias e não conseguiu se eleger. Tentou criar a Rede Sustentabilidade com muitas assinaturas duplas e constatadas como falsas e aí, por pura conveniência, filiou-se ao PSB de Eduardo Campos que com muita sorte (dela) hoje, concorre como candidata a presidência. Tudo aquilo que pregava na Rede está completamente diferente com alguns ajustes por conta da chamada do PSB como o caso de casamento de gays. Sabe-se que essa senhora é homofóbica, além de bater no peito e falar das suas origens, de ter grande patrimônio e deixar o próprio pai que dizia dividir um ovo, nos alagados lá do Acre.
    Imaginem essa mulher administrando o Brasil! Acho que deveríamos ver a possibilidade de vivermos em alagados!

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