sábado, 15 de outubro de 2016

SÁBADO DIA DE FEIRA, LEMBRA A VENDA DO FUMO E O USO DO CACHIMBO - POR IEDO FERRAZ


Antigamente o fumo de rolo, era muito procurado nas feiras semanais do interior sertanejo.O homem da roça, apreciava um cigarrinho feito do fumo natural, que poderia ser encontrado nas bodegas dos Sítios. Em Triunfo, ele era vendido na Praça XV de novembro, perto de outras bancas que vendiam rapaduras. A crise que atingiu o setor do mesmo, levou os produtores de Arapiraca a deixarem as plantações e investirem em outras culturas como; Mandioca e hortaliças, para garantir ou melhorar a renda daqueles que dependiam desta cultura,visto que o fumo entrou em decadência, onde antes está planta já foi destaque, para os agricultores que viviam desta atividade econômica que no passado já foi lucrativa.






USO DO CACHIMBO

O Cachimbo foi um instrumento utilizado durante muito tempo pelo homem simples da roça, que tinha o hábito de usar o mesmo após aquele delicioso cafezinho. Este apetrecho ainda existe em algumas localidades da zona rural,porém em pequena quantidade, tendo em vista que ele caiu em desuso pela maioria dos camponeses que optaram usar o cigarro tradicional, que pode ser encontrado nas lojas comerciais. O uso do cachimbo é um costume muito antigo, que teve início nas Américas e foi se expandindo para outras regiões do Continente. A diminuição da prevalência do uso de outros derivados do tabaco, pelos ainda consumidores, determinou uma queda da utilização deste utensilio que entrou em decadência devido ao processo de modernização, daqueles que ainda insistem em usar o fumo como forma de prazer.




RECORDANDO..


Click na setinha ao centro da imagem e ouça Feira de Mangaio com Clara Nunes, Compositor o paraibano Sivuca 





Por: Iedo Ferraz Lima
       Triunfense, pernambucano, brasileiro, cidadão do mundo

Um comentário:

  1. Louvável a abordagem do Iêdo sobre a decadência do fumo de rolo como atividade econômica e sobre a presença desse material na feira de Triunfo. Destaque maior eu gostaria de dar à foto que acompanha o texto. Essa foto, raríssima, retrata a praça dos idos dos anos cinquenta. Observem o largo sem edificação de praça ou qualquer calçamento. Observem a antiga farmácia do Sr. Magno, onde se edificou o prédio para funcionamento do BANDEPE. Observem o Brooswik, ou a sinuca de Zé Paiva (pai de Paivinha), a sapataria de Benedito Feitosa e outros prédios tantos, hoje descaracterizados.

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