segunda-feira, 28 de abril de 2014

DIA DA EDUCAÇÃO E A MOBILIZAÇÃO SOCIAL - 28 DE ABRIL



Hoje é dia de destacar a importância do valor social que devemos dispensar à formação acadêmica. Hoje é o Dia da Educação.

E uma boa forma de celebrar esse data é reforçar à sociedade, aos segmentos organizados, aos empresários, às lideranças religiosas e às autoridades do ensino a importância do empenho de todos na promoção de atividades que incentivem a interação família-escola-comunidade para a melhoria do ensino público.

No Dia da Educação, a equipe da Mobilização Social pela Educação do MEC lembra que, juntos, pais, funcionários, professores, diretores, coordenadores, lideranças sociais e gestores públicos, além dos próprios estudantes, podem buscar soluções e desenvolver atividades que colaborem com a melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Desse modo, estarão contribuindo também, e por conseqüência, com a elevação dos índices sociais do País.

E nesse contexto, o estímulo ao acompanhamento por parte dos pais na vida escolar dos filhos continua sendo a atividade de destaque da Mobilização Social pela Educação e que deve ser enfatizada neste dia em especial.

HÁ POUCO PARA COMEMORAR NO DIA MUNDIAL DA EDUCAÇÃO

Ainda necessário percorrer um longo caminho para que a educação seja, de fato, para todos...

 

Há exatos 14 anos, durante a Cúpula Mundial de Educação, realizada em Dakar, Senegal, era estabelecido o Dia Mundial da Educação. Na ocasião, cerca de 180 países se reuniram para assinar um documento em que se comprometiam a não poupar esforços políticos ou financeiros para que a educação chegasse a todas as pessoas do planeta até 2015.
O Brasil foi um dos países signatários desse documento, mas, diante do quadro no qual nossa Educação se encontra, a participação brasileira no Fórum parece não ter surtido efeito. Neste dia 28 de abril, portanto, ainda não temos motivos para celebrar a data, diante do caminho que ainda é necessário percorrer para que a educação seja, de fato, para todos.
Além do grande número de crianças fora das escolas, a quantidade de adultos analfabetos, somente em Pernambuco, chega a 1,2 milhão, de acordo com estatísticas do censo 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja, 17% da população pernambucana não sabe ler e nemescrever ou temcerta dificuldade. "Hoje é um dia de luta. Não temos a garantia do acesso à educação para todos, nema de permanência e de qualidade nas escolas. Quais os motivos para comemorar a data?", questionou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Heleno Araújo.
Para ele, a meta estipulada para que em 2015 todas as pessoas estejam em sala de aula “claramente não será cumprida”. O educador apontou que os programas de Governo, tanto municipal, quanto estadual, apenas atuam de forma a se promover. “Precisamos de um processo contínuo na formação das crianças. Mas o que vemos é que cada secretário de Educação quer apenas deixar a sua marca pessoal em detrimento disso. Isso é um crime contra o ser humano”, disparou.
Mas o problema, infelizmente, não se detém aos que estão fora das escolas. Aqueles que estão em sala de aula também sofrem. De acordo com o vereador e presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal do Recife, André Régis, a estrutura das unidades de ensino ainda é bastante precária. “As salas são verdadeiros espaços de confinamento, em casas alugadas que são indignas de serem chamadas de escola”, declarou. Ainda segundo Régis, a temperatura dentro dos espaços chega a 34 graus, quando, o aceitável, deveria ser 26 graus. “Isso compromete o aprendizado das crianças, que ficam inquietas, irritadas e, por muitas vezes, adoecem”, acrescentou.
O coordenador-geral do Sindicato dos Professores de Pernambuco, Jackson Bezerra, também enxerga a estrutura das escolas e a formação dos educadores como um grande desafio a ser superado na educação. “As condições de trabalho dos professores são sintomáticas. E quando não se desenvolve um bom trabalho, o resultado é o que vemos hoje: uma educação de baixa qualidade”, disse. Para Jackson, que é professor de química, o dia a dia dos professores é estafante e, além disso, não há estímulo para que eles cresçam na carreira. Para se ter ideia, a gratificação para quem tem mestrado é de apenas 5%, segundo Jackson. O secretário estadual de Educação foi procurado pela reportagem, mas não quis se posicionar.

Fonte: Folha - PE


2 comentários:

  1. Salve o Dia Nacional da Educação. Merecia mais destaque nos meios de comunicação do País.

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  2. Maria do Carmo Rodrigues29 de abril de 2014 às 23:09

    É triste mas é verdade, nos assuntos sérios ninguém costuma comentar.

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